A presidente do Conselho Único de Resolução, Elke König, considera que se um banco com problemas não for resolvido, quem paga são os jovens nas duas décadas que se sucedem. Este organismo é o responsável por intervir quando os bancos estão prestes a 'quebrar'.
"A alternativa a uma resolução é que os jovens paguem durante os próximos 20 anos e isso é o que não queremos fazer, porque esses prejuízos não desaparecem", disse König, numa entrevista ao jornal espanhol El País. "A questão é apenas quem os suporta [aos prejuízos]. As pessoas devem entender que se compram ações ou obrigações assumem o risco de perder dinheiro", acrescentou.
Em junho de 2017, o Conselho Único de Resolução interveio no processo do Banco Popular, que depois foi vendido ao Santander por um euro.
O Conselho Único de Supervisão é a autoridade de resolução no quadro da União Bancária. Antes, as autoridades de resolução responsáveis eram as nacionais, razão pela qual foi o Banco de Portugal a ditar as duas medidas de resolução aplicadas ao BES e ao Banif.