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Apifarma congratula-se com "diminuição significativa da dívida" do SNS

A Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma) congratulou-se hoje com o "impulso do Governo" no final do ano passado para a "diminuição significativa da dívida" dos hospitais públicos aos fornecedores.

Apifarma congratula-se com "diminuição significativa da dívida" do SNS
Notícias ao Minuto

11:47 - 25/01/19 por Lusa

Economia Associação

Numa resposta escrita enviada à agência Lusa, o presidente da Apifarma, João Almeida Lopes, manifestou também agrado com a intenção anunciada pelo Ministério da Saúde de "eliminar a dívida até ao final deste ano".

Segundo disse à Lusa o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, o objetivo é, ao longo deste ano, "tentar eliminar, ou quase eliminar, os pagamentos em atraso".

Para a Apifarma, a eliminação da dívida aos fornecedores do SNS "é um importante sinal para os agentes económicos", reforçando a competitividade e a confiança na economia portuguesa, ao mesmo tempo que considera que desta forma o Governo "reconhece o contributo essencial dos fornecedores do Estado para a sustentabilidade do SNS" e para prestar cuidados aos portugueses.

João Almeida Lopes frisa que uma política de pagamento a tempo e horas cria um ambiente de negociação favorável a todas as partes, Estado e fornecedores.

Os pagamentos em atraso dos hospitais públicos aos fornecedores ficaram no ano passado abaixo dos 500 milhões de euros, após reforços de financiamento, o que corresponde a uma redução de 42% face a 2017, segundo dados oficiais do Governo.

Os números divulgados hoje pelo Ministério da Saúde indicam que a dívida vencida dos hospitais ficou em 2018 nos 486 milhões de euros, um pouco acima das estimativas que o secretário de Estado Adjunto e da Saúde já tinha apontado em novembro do ano passado, quando calculou um valor entre os 400 milhões e 450 milhões de euros.

Em relação a 2017, o pagamento em atraso aos fornecedores reduziu-se 42,4%, segundo a nota do Ministério, que lembra que a diminuição das dívidas acumuladas foi possível pelo reforço de capital estatutário em mil milhões de euros, acrescido do reforço de financiamento de 400 milhões de euros aos hospitais EPE (entidades públicas empresariais).

O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, disse à Lusa que o objetivo "é tentar eliminar, ou quase eliminar, os pagamentos em atraso ao longo de 2019", através do aumento do financiamento dos hospitais em cerca de 500 milhões de euros, consignado nas dotações iniciais do Orçamento do Estado.

Francisco Ramos admitiu, sem quantificar, "mais alguns reforços" de verbas ao longo do ano, como o do capital estatutário, para a "regularização de algumas dívidas".

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