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Estamos "na 2.ª linha de países potencialmente mais afetados pelo Brexit"

Numa altura em que tanto se fala da saída do Reino Unido da UE, a Confederação Empresarial de Portugal realizou um estudo sobre os potenciais impactos deste processo na economia portuguesa.

Estamos "na 2.ª linha de países potencialmente mais afetados pelo Brexit"
Notícias ao Minuto

08:22 - 16/11/18 por Beatriz Vasconcelos

Economia CIP

Numa altura em que tanto se fala sobre a saída do Reino Unido da União Europeia (UE) - processo denominado por Brexit - a Confederação Empresarial de Portugal (CIP) realizou um estudo sobre os potenciais impactos deste processo na economia portuguesa. Para além de questões de ordem política, as de ordem económica estão relacionadas com a diminuição da procura e consequentemente das exportações

Porém, os efeitos não se restringem a determinados setores, sendo que a CIP considera que são transversais e que Portugal está, assim, "num grupo intermédio de países e economias onde os impactos potenciais do Brexit, não sendo dos mais significativos, apresentam, no entanto, alguma expressão", conforme se pode ler no documento

Ainda assim, salienta a Confederação, há risco de os efeitos virem a ser "muito significativos", tendo em conta que o Reino Unido é quarto mercado de destino das exportações portuguesas, com "saldos da balança comercial muito positivos para Portugal", refere a CIP. O Reino Unido é também o quarto país com maior investimento  direto estrangeiro em Portugal. 

No total, entende a CIP que o Brexit pode resultar "em reduções potenciais das exportações globais entre cerca de 15% e 26%", uma variação que está dependente da relação que o Reino Unido e a UE venham a ter no futuro. 

As regiões mais afetadas

O estudo da CIP permitiu também concluir quais serão as regiões de Portugal mais afetadas pelo Brexit. As previsões apontam para que o Alto Minho, Cávado, Ave e Tâmega e Sousa sejam as áreas com mais impacto, uma vez que estão mais dependentes do consumo britânico, devido à "sua especialização produtiva", conclui a CIP. 

Como vai o acordo

Na quarta-feira, a primeira-ministra britânica, Theresa May, anunciou que o Reino Unido decidiu apoiar o acordo técnico alcançado com Bruxelas, com vista à relação futura entre ambos. O negociador europeu do Brexit, Michel Barnier, classificou este passo como decisivo, mas alertou que ainda há trabalho a fazer. 

Porém, este 'apoio' não agradou a todos e na quinta-feira o governo de May viu-se confrontado com uma onda de demissões, uma das quais o ministro britânico do Brexit, Dominic Raab. 

Também na quinta-feira, o presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, anunciou que o acordo técnico será assinado no dia 25 de novembro, caso não aconteça "nada de extraordinário" até então. 

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