"Este é um investimento que pretende criar até 200 postos de trabalho. É dos maiores investimentos em termos de criação de postos de trabalho nos últimos anos, sendo que perto de 20 a 25% destes postos de trabalho são qualificados, porque à componente da produção mais industrial tem associada uma componente de investigação na área têxtil", afirmou.
A empresa laborará na área das confeções e ficará no edifício da antiga Cartel, uma fábrica de móveis que está encerrada há alguns anos e que, desta forma, será reabilitada.
Na última sessão da Câmara, realizada na quarta-feira, o executivo já aprovou por unanimidade a proposta de isenção do pagamento do Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas (IMT) relativo à venda do edifício.
Remetendo o anúncio dos valores associados a este investimento para os promotores do projeto, Paulo Fernandes especificou que se trata de um investimento maioritariamente internacional, sendo que já foi criada uma empresa para o efeito, denominada "Fundão Young Fashion".
Segundo acrescentou, o plano da empresa é entrar em produção ainda no ano de 2019.
O autarca destacou ainda o facto de este investimento ser no setor das confeções e do têxtil, o que permitirá "reforçar ainda mais uma área em que a região tem tradição e saber fazer".
Salientou igualmente a questão da criação de emprego, referindo que pelo número de trabalhadores necessários e visto que o desemprego tem estado a diminuir no concelho, provavelmente também haverá necessidade de recorrer à captação de mão-de-obra extraconcelhia, o que beneficiará toda a região.
Neste ponto, lembrou ainda que o Fundão, em articulação com várias entidades, tem feito um grande esforço na formação e requalificação de trabalhadores, de modo a atenuar o mais possível a falta de mão-de-obra qualificada que já se faz sentir em algumas áreas.