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Trabalhadores da Autoeuropa votam contra a destituição da CT

A maioria dos trabalhadores da fábrica de automóveis da Autoeuropa, em Palmela, votou contra a destituição da Comissão de Trabalhadores (CT) no referendo de quarta-feira e legitimou a continuidade da atual direção liderada por Fernando Gonçalves.

Trabalhadores da Autoeuropa votam contra a destituição da CT
Notícias ao Minuto

14:06 - 10/05/18 por Lusa

Economia Referendo

"Perante este resultado, e tendo em conta que a participação da votação foi inferior a 2/3 e que ainda assim mais de 50% dos votos foram desfavoráveis à destituição, (segundo o número 7 do artigo 68 dos estatutos), a CT encontra-se desta forma legitimada para permanecer em funções", refere, em comunicado, a Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa.

Segundo o comunicado, dos 5.953 inscritos no referendo votaram apenas 3.174 trabalhadores, a maioria dos quais - 57,3% (1.818 votos) - contra a destituição da CT, enquanto o "sim" à destituição obteve apenas 38% (1.206 votos).

Os primeiros sinais de descontentamento de alguns trabalhadores, que culminaram com um abaixo-assinado que levou à realização do referendo para a destituição da Comissão de Trabalhadores, começaram logo que se tornou claro que a empresa iria implementar o trabalho obrigatório aos sábados.

O coordenador Fernando Gonçalves acreditava que seria possível encontrar soluções alternativas em diálogo com a empresa, mas a administração da Autoeuropa considerou que não havia possibilidade de produzir o volume de carros necessário sem o trabalho obrigatório aos sábados, pelo que o novo horário entrou mesmo em vigor no passado mês de fevereiro.

A definição dos horários de trabalho é uma prerrogativa legal da empresa, sendo que o parecer da CT tem, apenas, carater consultivo.

A partir de agosto, além dos sábados os trabalhadores da Autoeuropa vão ter de trabalhar também ao domingo, uma vez que a empresa deverá implementar um novo regime de laboração contínua, com um total de 19 turnos por semana, incluindo sábados e domingos.

Apesar de tudo, alguns trabalhadores consideram que se trata de uma solução melhor, uma vez que, ao contrário do que acontece desde fevereiro, vão passar a ter outra vez duas folgas consecutivas.

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