Comissão Europeia e BCE dizem que integração financeira melhorou

A Comissão Europeia e o Banco Central Europeu consideram que a integração financeira na Europa melhorou, mas que se deveria avançar para a criação de um fundo de resolução única e para a introdução de uma garantia de depósitos.

banco central europeu, bce, sede

© Reuters

Lusa
03/05/2018 12:15 ‧ 03/05/2018 por Lusa

Economia

Depósitos

 

O BCE Banco Central Europeu (BCE) e a Comissão Europeia publicaram hoje relatórios separados nos quais analisam o processo de integração financeira na Europa em 2017, depois de 2016 ter sido um ano volátil e que foram apresentados hoje numa conferência conjunta na sede do BCE em Frankfurt.

"A continuação da integração financeira depois do ano volátil de 2016 foi pronunciada em preços, mas não em quantidades", segundo o BCE.

A convergência de preços a níveis similares em todos os países ocorreu nos rendimentos das ações e, em menor medida, na rentabilidade das obrigações.

A expansão económica uniforme na zona euro foi o principal fator por trás desta convergência de preços.

Contudo, em 2017 não ocorreu uma recuperação da integração financeira em termos de quantidades porque a negociação interbancária transfronteiriça na zona euro continua a ser baixa, nem se registaram avanços ou recuos da posse de ações e obrigações.

O BCE adianta que os fundos de investimentos têm "uma função favorável na integração financeira" em termos de quantidades porque muitas das carteiras estão diversificadas geograficamente, o que lhes permite ajudar outros investidores a alargar a posse de ativos em diferentes países.

O vice-presidente do BCE, Vítor Constâncio, disse que "é um grande desperdício ter dado um passo enorme para adotar uma moeda única e continuar a renunciar aos benefícios que poderiam surgir com a criação de uma união bancária e dos mercados de capital".

Constâncio considerou que os países da zona euro deveriam cooperar mais para alcançar uma união dos mercados de capitais mais rapidamente.

Há espaço para uma integração financeira maior e completar a união bancária europeia deveria ser uma prioridade política dado que a mutualização de riscos financeiros privados entre países é muito baixa, segundo o BCE.

 

MC // MSF

Lusa/Fim

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