Na quinta-feira, o jornal O JOGO, adiantou que os chineses do grupo Fosun International Limited estavam dispostos a investir mais de 10 milhões de euros na futura SAD do Rio Ave.
Segundo apurou o Desporto ao Minuto, de facto, o clube vilacondense tem a intenção de abrir as portas a um investidor. No entanto, este cenário só será possível caso seja aprovado pela Assembleia Geral dos sócios do Rio Ave.
Porém, para que isto se torne viável, é ainda necessário que o clube de Vila do Conde deixaria de ser uma Sociedade Desportiva Unipessoal por Quotas (SDUQ) para passar a ser uma Sociedade Anónima Desportiva (SAD).
Os objetivos do clube são adivinháveis. Segurar os melhores jogadores, atrair novos talentos e assegurar presença assídua nas competições europeias.
Um fenómeno global
Atualmente o mundo do futebol gere-se sobretudo pelos lucros obtidos através das transferências mais mediáticas que agitam o mercado de transferências. Mas não é só por aqui.
Também a existência de investidores ajuda os clubes a tornarem-se mais competitivos e, acima de tudo, a traçar novas metas futuras.
No futebol inglês a presença destes é mais que notada. O caso do Chelsea é o mais famoso. Os azuis de Londres evoluíram exponencialmente a partir do momento em que Roman Abramovich assumiu o lado executivo do clube.
Em Portugal, o aparecimento de investidores tem sido mais faseado. Os clubes são mais pequenos, a montra da I Liga não é tão atraente e há três clubes que dominam a atualidade desportiva nacional.
Ainda assim, há quem já tinha dado o passo seguinte. O Estoril, atualmente gerida pela Traffic - empresa brasileira que adquiriu o clube da linha em 2010 quando este ainda militava na II Liga - representa isso mesmo. Mas não é caso único.
Conforme se vão elevando os objetivos, vão se elevando as expectativas. É aqui que o dinheiro entra.