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O melhor Nelson Évora voltou e saltou para o ouro nos Europeus

Após sucessivas lesões, o triplista português regressou aos grandes voos.

Notícia

© Lusa

Lusa
05/03/2017 18:41 ‧ 05/03/2017 por Lusa

Desporto

Belgrado

Nelson Évora voltou a surpreender e hoje, com uma resiliência impressionante, renovou o título de campeão europeu do triplo salto em pista coberta, em Belgrado, com uma marca de 17,20 metros.

Aos 32 anos, e depois de um hiato na carreira devido a graves lesões e cirurgias, o antigo campeão olímpico e do mundo continua a ser um atleta competitivo e conseguiu a sua marca de sempre em pista coberta, a um centímetro dos 17,21 que lhe deram o título em Praga, há dois anos.

Mesmo depois de uma qualificação ao primeiro salto, há dois dias, não era previsível este novo título, face à forma do grande favorito, o alemão Max Hess, que 'voou' a 17,52, nova liderança mundial do ano.

Hoje, Hess esteve desastrado e, entre vários nulos, limitou-se a ser terceiro, com 17,12. Pressionado, faria somente 16,57 no último ensaio, na derradeira resposta ao português.

Hess ficaria com o bronze, ainda batido pelo 'super-veterano' de 40 anos, o italiano Fabrizio Donato, que, na sua 17.ª época na alta roda do atletismo, ainda conseguiu um registo de 17,13.

A final de hoje nem sequer começou bem para Nelson Èvora, que começou com um nulo e via o letão Elvis Misans ser o primeiro líder, com 17,02.

Depois, Donato assumia o comando, com 17,13, e o português conseguia a sua melhor marca da época, com 16,92, subindo ao quarto lugar.

Ao terceiro ensaio, Nelson 'explodiu' e assumiu a liderança, com 17,20, enquanto finalmente Hess, após dois nulos, acertava melhor o salto e ia aos 17,12 e ao bronze.

Nada de novo no quarto ensaio, já que Évora, Hess e Misans fizeram nulo e Donato prescindiu. No quinto, ninguém passou dos 17 metros, com o português a ser o que mais se aproximou, com 16,98.

Ninguém conseguiu melhorar, no salto final, e, já campeão, Nelson Évora fez nulo.

Para o português, que este ano fará 33 anos, o palmarés chega às sete medalhas em grandes competições. Além destes dois títulos europeus 'indoor', foi também campeão olímpico e nos Mundiais absolutos conseguiu os três lugares do pódio - campeão em 2007, vice em 2009 e bronze em 2015).

Foi ainda terceiro no Mundial de pista coberta de 2008, a que se pode juntar mais sete lugares de top-8 a este nível, só como sénior.

A sua carreira sofreu uma fase de quase apagamento entre 2010 e 2012, com várias lesões, uma das quais bem grave (fratura da tíbia) e cirurgias, mas conseguiu superar isso e ressurgir a um nível de novo bastante positivo, numa espécie de 'segunda carreira', que pretende prolongar por mais alguns anos.

 

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