Benfica e Sporting despediram-se do mercado de verão com os bolsos verdadeiramente cheios, após faturarem, em vendas, um valor conjunto de 143,2 milhões de euros – 75,7 milhões do lado dos ‘leões’ e 67,5 milhões do lado das ‘águias’.
Já o FC Porto, que, nas passadas temporadas, se notabilizou pela elevada faturação no que toca à venda de jogadores, teve em Maicon a sua principal fonte de rendimento, com a transferência para o São Paulo a render uma verba de seis milhões de euros.
No entanto, tal não se deveu a falta de ofertas. Aliás, no último dia do defeso, os ‘dragões’ podiam mesmo ter-se juntado ao milionário comboio dos dois principais rivais pelo título nacional, mas optaram por não o fazer.
Segundo foi possível ao Desporto ao Minuto apurar, o Everton fez chegar ao Dragão uma proposta de 40 milhões de euros por Yacine Brahimi, oferecendo ainda 20% de qualquer futura mais-valia, proposta essa que foi rejeitada.
A imprensa argelina chegou a dar a Doyen Sports, detentora de 50% dos direitos económicos do jogador, como a principal culpada pelo falhanço nas negociações, mas fonte próxima do processo garantiu ao Desporto ao Minuto que tal não corresponde à verdade.
Pinto da Costa desde cedo deixou claro que só admitiria vender Brahimi pelos 60 milhões de euros da cláusula de rescisão, um valor ao qual o Everton não aceitou chegar, tendo as negociações acabado por cair por terra.
Com a cabeça limpa face ao fecho do defeso, o jogador, que, até agora, não soma qualquer minuto nas partidas oficiais já realizadas pelo FC Porto esta temporada, deverá ser reintegrado no plantel às ordens de Nuno Espírito Santo para que volte a ser opção em breve.