Desta vez não foi preciso andar de calculadora na mão até à última da hora para confirmar a presença no Campeonato Europeu. Portugal embarca para França, terra onde esteve tão perto do sonho em 2000, depois de uma fase de apuramento ‘arrasadora’, em que conquistou 21 pontos em 24 possíveis.
Fernando Santos já por mais do que uma vez deu o mote: “Vamos ao Euro para vencer”. Ele, que tantos ‘milagres’ conseguiu ao comando da Grécia, leva no bolso uma invejável ‘estrelinha’ e nas costas as esperanças de muitos milhões de portugueses.
Mas a ‘equipa das quinas’ não se fica por aqui. Cristiano Ronaldo, em alta, e a prometer uma condição física ao nível do seu melhor, sabe que, conquistando uma prova nunca antes conquistada pela seleção portuguesa, coloca ‘mão e meia’ na desejada terceira Bola de Ouro. Aí, Messi ficaria a apenas dois troféus de distância...
Estrela: Cristiano Ronaldo. Não há volta a dar. Pela sexta época consecutiva, CR7 ultrapassou a marca dos 50 golos pelo Real Madrid e chega à seleção portuguesa com a confiança em alta. É nele que irão recair os olhos dos portugueses, e não só. Será desta que junta um troféu por Portugal ao seu já repleto museu de conquistas?
O grande ausente: Danny, uma das grandes apostas de Fernando Santos para o tridente de ataque português desde que assumiu o comando técnico da seleção. A menos de dois meses do início da prova, o jogador do Zenit viu o azar bater-lhe à porta, sendo 'vítima' de uma rotura de ligamentos no joelho direito. Oito a nove meses de paragem e uma grande baixa para Portugal.
Máximo goleador: 56 golos em 125 internacionalizações fazem de Cristiano Ronaldo, não só o melhor marcador português no ativo, como o máximo ‘artilheiro’ da história da seleção portuguesa. Tudo isto com apenas 31 anos. Espera-se ainda maior faturação, de preferência, no Campeonato Europeu.
Sistema tático: Durante a fase de apuramento, Fernando Santos apostou, maioritariamente, num 4x3x3 com uma frente de ataque móvel formada por Cristiano Ronaldo, Nani e Danny ou Bernardo Silva. A lesão destes dois últimos elementos levanta a questão: Irá o selecionador continuar a apostar neste sistema, com Rafa ou Quaresma a render os lesionados, ou irá alterar o esquema e colocar Éder como ponta-de-lança mais fixo?
Estatuto: Candidato.