O australiano, que em julho sobreviveu a um ataque de um tubarão na África do Sul, chega à 10.ª e penúltima etapa, a disputar entre terça-feira e 31 de outubro, com a 'camisola amarela', símbolo do primeiro lugar da hierarquia, depois de ter destronado o brasileiro Adriano de Souza, em Trestles, nos Estados Unidos.
Fanning vai iniciar o Moche Rip Curl Pro Portugal com 450 pontos de vantagem sobre o 'mineirinho', sendo o único a poder sagrar-se campeão em águas lusas, precisando para isso de vencer o campeonato e que Adriano de Souza seja eliminado na terceira ronda ou antes.
Esta é a única possibilidade de o título não ser decidido no Billabong Pipe Masters, no Havai, entre 08 e 20 de dezembro, uma vez que vai ser insuficiente a Fanning chegar à final em Supertubos ou que Adriano de Souza vença a prova portuguesa.
Apesar do 'duelo' pelo primeiro lugar, ainda há quase uma dezena de surfistas com possibilidades de se sagrarem campeões, que praticamente ficam goradas caso Fanning repita os êxitos de 2009 e 2014 ou se Adriano de Souza vencer, tal como ocorreu em 2011.
Entre os candidatos com hipóteses remotas de chegar ao título constam os nomes do norte-americano Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial, e que ocupa o sétimo lugar do 'ranking' a 15.750 pontos de Fanning, e do atual detentor do cetro, o brasileiro Gabriel Medina, quinto da hierarquia a 9.250 do australiano.
Fora desta luta vão estar os três 'wild-card' portugueses que vão disputar o sétimo campeonato da 'elite' do surf mundial em Peniche, casos de Tiago Pires, Frederico Morais e Vasco Ribeiro, campeão do mundo de juniores, mas que até podem influência na decisão.
Isto porque, na primeira ronda, 'Saca' vai defrontar Fanning e o havaiano Sebastian Zietz, 'Kikas' vai enfrentar Adriano de Souza e o Kolohe Andino, recente vencedor do Allianz Billabong Cascais Pro.
Já Vasco Ribeiro, na sua estreia no circuito, vai medir forças com o australiano Owen Wright, terceiro do 'ranking' e com Michel Bourez, da Polinésia Francesa.