Instantes após a derrota do Manchester United frente ao Arsenal (0-1), este domingo, na jornada de arranque da Premier League, Ruben Amorim admitiu estar orgulhoso da exibição da sua equipa e apontou a 'receita' para começar a 'fintar' a pressão no caminho até ao sucesso que pretende ter na nova temporada.
"Estou muito orgulhoso pelos rapazes. Eles foram muito corajosos em tudo o que fizeram durante o jogo. Tenho de lhes dar os parabéns pela exibição. Merecíamos um resultado diferente e precisamos de seguir em frente para o próximo", começou por dizer aos microfones da Sky Sports, em declarações citadas na BBC Sport.
"Fomos mais agressivos do que no ano passado. Jogámos no um contra um o jogo todo e pressionámos alto. Tínhamos qualidade com a bola. Mesmo quando o estádio fazia barulho, continuámos a jogar como sempre o fizemos", vincou de seguida.
"Dá para sentir que eles conseguem fazer algo no jogo, não só com a bola, mas também sem ela. Estou orgulhoso do jogo que fizemos. Perdemos e é certo que temos coisas para melhorar. Precisamos mesmo de vencer jogos, mas este [duelo] foi completamente diferente da temporada passada", acrescentou ainda.
De seguida, Ruben Amorim foi ainda questionado pela validação do polémico (e decisivo) golo de Riccardo Calafiori, defendendo que não pretende mudar as regras estabelecidas na Premier League, a propósito de um lance que gerou falatório.
Recorde-se que, aos 13 minutos, na sequência da cobrança de um pontapé de canto, o defesa italiano apareceu ao segundo poste e aproveitou um mau alívio de Altay Bayindir para atirar para o fundo das redes, porém, o lance foi prontamente alvo de protestos. Já depois de ter ficado mal na fotografia, o guardião da equipa de Ruben Amorim ficou a queixar-se de uma falta de William Saliba na pequena área, que terá influenciado o seu toque comprometedor na bola, porém, num lance com vários empurrões à mistura, o VAR nada disse e o golo foi validado.
"Golo do Arsenal? Já aconteceu no ano passado. Não se trata só de tocar a bola. Eu entendo que queremos golos, mas quando alguém toca no guarda-redes, pode estar a pressionar e ele deixa de ter mãos para ir buscar a bola. Precisamos de ser mais fortes aí. Não estamos a querer mudar as regras, mas temos de nos adaptar a elas", atirou.
"Acho mesmo que fomos a melhor equipa hoje. Temos jogadores para vencer qualquer jogo da Premier League. Precisamos de nos concentrar e, claro, há que ignorar barulho. Não importa quem esteja a jogar contra nós. Queremos vencer os jogos", rematou o treinador ex-Sporting.
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