O treinador do Famalicão traçou hoje as perspetivas para a edição 2025/26 da I Liga portuguesa de futebol, garantindo uma equipa ambiciosa e convicta de que pode fazer melhor do que no ano anterior.
"A pré-época tem-nos permitido trabalhar com mais espaço, mais pausa e paz para desenvolvermos as nossas ideias. Ao contrário do que aconteceu na época passada, em que chegámos já com a competição em curso, agora temos tempo para consolidar processos e introduzir novas nuances ao nosso modelo de jogo", explicou Hugo Oliveira, à margem dos trabalhos de preparação.
Para o técnico, o Famalicão está "focado na qualidade do trabalho" e empenhado em criar uma identidade própria: "Queremos uma forma de viver o jogo que seja a nossa, identificável pelos adeptos e com a qual eles se sintam representados. Trabalhamos para isso todos os dias".
Apesar do balanço positivo da pré-época, o treinador não escondeu o "momento triste" provocado pela grave lesão de Óscar Aranda, que rompeu o ligamento cruzado anterior de um joelho.
"O futebol, como a vida, precisa de saúde. Foi duro para todos, mas principalmente para ele. Felizmente, tem à disposição um clube com todas as ferramentas para o ajudar na recuperação. Vai voltar ainda mais forte", salientou.
Relativamente ao mercado, Hugo Oliveira sublinhou que o clube está atento às oportunidades, tanto de entrada como de saída, admitindo que a SAD está atenta a "alguém que possa acrescentar qualidade", ainda que o "foco" esteja direcionado para quem faz atualmente parte do plantel.
Depois de uma temporada em crescendo, o treinador ambiciona mais em 2025/26: "Queremos ser melhores todos os dias. Há uma identificação total entre a equipa técnica e a filosofia de um clube jovem, moderno, mas com ambição. Não interessa agora traçar metas quantitativas, mas sim melhorar o desempenho desportivo, potenciar jogadores e elevar o clube".
O técnico não esqueceu o apoio dos adeptos, que considera essencial para o sucesso da equipa.
"Não queremos jogar só com 11, queremos jogar com 12, sobretudo em casa. Eles já sentem os momentos do jogo e já nos empurram. Que joguem connosco, lado a lado", concluiu.
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