Em comunicado, a FPF dá conta da redistribuição de 'pastas' no elenco federativo, com a passagem da arbitragem da esfera de Proença, para Rui Caeiro, que foi cooptado provisória e temporariamente para 'vice' da direção após não ter integrado a lista candidata às eleições de 14 de fevereiro.
Logo em 04 de março, Rui Pereira Caeiro, antigo diretor executivo da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP), tinha sido nomeado pelo "presidente da FPF como novo representante da FPF na direção da LPFP", tendo, em 18 de março, na primeira reunião da direção liderada por Proença e empossada no dia 24 de fevereiro, sido "validada" e anunciada a nova estrutura organizacional da FPF, num elenco que integrava Rui Caeiro como um dos três vice-presidentes, juntamente com José Fontelas Gomes, eleito na lista de Proença, e Helena Pires, por inerência.
Helena Pires, que liderava a LPFP, foi entretanto substituída pelo novo presidente Reinaldo Teixeira, tendo, na altura, Rui Caeiro ficado com a tutela do Mundial2030, que Portugal vai acolher juntamente com Espanha e Marrocos, além da nova era na relação com a LPFP, conforme ainda se pode ler no sítio da FPF na Internet.
Desde então, Rui Caeiro surge como um dos 11 diretores - eram nove, em 18 de março, com Toni, Domingos Paciência, Daniel Carriço, Sandra Parente, Sofia Teles, Pedro Xavier, Júlio Vieira e Horário Antunes -, juntando-se, agora, José Carlos Oliveira e Vasco Pinho.
Além da transferência da arbitragem do antigo árbitro para Rui Caeiro, também Vasco Pinho, diretor financeiro, passou a assumir a responsabilidade partilhada pela pasta do 'Futebol para todos' com Horácio Antunes, segundo informou hoje a FPF.
Na reunião de hoje, ainda segundo a FPF, os presidentes do Conselho de Arbitragem, Luciano Gonçalves, e Conselho de Disciplina, Sandra Oliveira e Silva, apresentaram os principais eixos de intervenção, enquanto Óscar Tojo, coordenador técnico nacional, apresentou os novos desafios da direção técnica.
De acordo com o mesmo comunicado, a FPF deliberou aumentar os fundos de apoio à melhoria das infraestruturas das associações distritais e regionais de futebol, para 2,318 milhões de euros, e também aos clubes da Liga feminina, de 75 para 100 mil euros para cada emblema, num valor crescente até aos 250 mil para o campeão.
"Também para a capacitação dos clubes em diversas áreas, tais como investimento em infraestruturas e desenvolvimento desportivo, o valor a atribuir pode chegar aos 161 mil euros [em 24/25 o valor era de 137 mil euros]", detalha o organismo.
Leia Também: Pedro Proença diz que Catarina Campos "elevou bem alto a bandeira" lusa