"Tal como sentamos e falamos aquando da contratação, também agora na rescisão do contrato sentamos e falamos com o Luís", disse Carlos Teixeira que agradeceu a contribuição do técnico português à frente da seleção guineense ao longo de 14 meses.
O presidente da Federação guineense esclareceu que a decisão da rescisão com o técnico português, 47 anos, foi tomada "em consonância" com o Governo, entidade que paga os honorários do selecionador nacional do país.
Carlos Teixeira frisou igualmente que Boa Morte deixa a seleção guineense, juntamente com "todos os seus adjuntos", "não por falta de empenho, mas por falta de sorte".
O contrato do treinador português, de três anos, tinha como objetivos continuar a apurar a Guiné-Bissau para a fase final do Campeonato Africano das Nações (CAN), levar o país, pela primeira vez, ao Mundial e formar treinadores locais. Os dois primeiros objetivos, CAN e Mundial, não foram atingidos por Luís Boa Morte.
A Guiné-Bissau, ainda sob o comando de Boa Morte, realiza hoje um jogo, em Marrocos, um jogo amigável contra o Gabão.
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