Rui Borges na festa do Sporting: "Difícil travar quem nasceu para vencer"

Treinador do Sporting analisou a conquista do bicampeonato, frente ao Vitória SC (2-0), em declarações à Sport TV.

Sporting Lisbon's Portuguese coach Rui Borges looks on during the Portuguese League football match between Sporting CP and Gil Vicente FC at Jose Alvalade stadium in Lisbon, on May 4, 2025. (Photo by Patricia DE MELO MOREIRA / AFP) (Photo by PATRICIA DE M

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Notícias ao Minuto
17/05/2025 20:32 ‧ 17/05/2025 por Notícias ao Minuto

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Sensações do bicampeonato: "É indescritível. Quando cheguei aqui lembro-me bem das minhas palavras. É muita crença. Tem sido o caminho da equipa técnica. É o culminar de um grande trabalho, de um grande grupo e de um grande staff. Foi toda a gente da estrutura, desde a academia, a malta da relva, os seguranças… Foi fantástico. Puseram em causa muitas vezes muita coisa, mas foi tudo um questão de acreditar".

 

Esperança no título: "Claro que sim. Desde que falei com o presidente, acreditei muito. Era o concretizar de um sonho. Tivemos resiliência em alguns momentos. Numa equipa técnica desconhecida, não fui um grande jogador, nem estudei. Sou apenas o Rui Borges. Comecei lá atrás. Chegámos aqui com mérito. Há que levantar a cabeça e seguir, porque há mais um troféu para disputar. A felicidade deles deixa-me ainda mais feliz".

De Mirandela para o bicampeonato do Sporting: "Nem sei dizer a que sabe sinceramente… A vida foi dizendo que temos de a viver e ser felizes dia a dia. Somos uns sortudos. Quero deixar um beijo aos meus pais, ao meu filho e a toda a minha família. Devem estar a chorar muito lá em casa. Infelizmente, não tenho os meus pais aqui no estádio. Sou apenas o Rui Borges de Mirandela, que acreditou nos seus sonhos e fez o seu caminho, com muito trabalho".

Bicampeão com três treinadores diferentes: "Difícil é sempre. As pedras fazem parte do caminho. Desde já, deixar um abraço ao Ruben [Amorim] e ao João [Pereira],, que estiveram aqui e são merecedores do reconhecimento. Jamais olharia para uma oportunidade que me estavam a dar com problemas. Era um sonho, um culminar de trabalho desde baixo. A maior felicidade que tenho é treinar o Sporting. É difícil travar quem nasceu para vencer. Não é vencer troféus, é vencer na vida. Isso vou fazendo todos os dias".

Sporting quebra 'jejum' de mais de 70 anos: "Agora é desfrutar deste título e só depois pensar no jogo da Taça. É aproveitar esta alegria e felicidade que bem merecemos".

Leia Também: Sporting não treme e sagra-se bicampeão nacional mais de 70 anos depois

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