A seleção nacional de futebol de praia não evitou a (surpreendente) eliminação no Mundial'2024, esta quinta-feira, ao ser derrotada pela Bielorrússia (4-3) no último segundo do prolongamento, num jogo que ficou marcado pelo adeus emocionado de Bruno Torres à equipa das quinas.
“O verdadeiro legado que mais me satisfaz deixar é aquele que fica no coração dos meus companheiros e de todas aquelas pessoas com quem privei ao longo destes anos em que representei a Federação Portuguesa de Futebol”, começou por dizer o fixo de 43 anos.
"É uma gratidão tremenda por tudo o que pude viver ao longo destes anos, representando o meu país, fazendo aquilo que amo, demonstrando toda essa paixão, não só por todo o nosso país, mas pelo mundo fora. Acho esse o maior reconhecimento que me podem dar, a forma como me entreguei de corpo e alma em cada um desses momentos", compleou de seguida o atleta do Sporting de Braga.
"O Bruno Torres é mais do que um simples jogador, é um líder dentro e fora de campo, um exemplo para os mais jovens e para todos aqueles que gostam do futebol de praia (...) Campeão do mundo em 2015 e 2019, o seu palmarés fala por si. Um jogador de elite, com uma forte personalidade que lhe é tão característica, um exemplo ao longo do seu percurso desportivo e sempre um atleta duma dimensão invejável", escreveu Fernando Gomes, Presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).
De referir que, ao longo da carreira, Bruno Torres somou 355 internacionalizações por Portugal, com o registo de 31 golos, enquanto representou clubes como Tadim, Fradelos, Pedras Rubras, Esposende, AS Roma, Barcelona, Coruxo, Vitória SC e, mais recentemente, o Sporting de Braga, desde 2018.
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