Jonathan Soriano concedeu uma extensa entrevista à edição desta terça-feira do jornal espanhol As, na qual abordou diversos temas, entre eles, as experiências que viveu à margem do futebol europeu, entre os anos de 2017 e 2019.
O antigo jogador, formado no Barcelona, começou por trocar o Salzburgo pelo Beijing Guoan, para, na temporada seguinte, seguir viagem para o Al Hilal. Agora, sublinha que a 'explosão' que o futebol da Arábia Saudita está a viver, neste momento, é um fenómeno totalmente diferente do que sucedeu na China.
"A China teve azar, chegou a Covid-19 e os estrangeiros foram-se embora. A Liga vai por um lado, e o governo por outro. Era possível ter cinco estrangeiros, e, numa semana, mudaram, e só era possível ter três em cada convocatória", começou por afirmar.
"A Federação fez com que, se contratasses um jogador, tivesses de pagar essa mesma quantidade à própria Federação. Assim, era difícil apostar nos internacionais, não é o mesmo pagar 20 ou 40. Eles próprios empenavam as engrenagens", prosseguiu.
"A Arábia Saudita parece ter mais base, tem futebol de formação, algo que, na China, não havia. O choque cultural é grande. Se vais com a mulher e as filhas, poder ser um pequeno problema. Não creio que seja como a China, mas vamos dar tempo", completou.
A terminar, o ex-ponta-de-lança expôs aquela que, na sua opinião, é a principal 'arma' do país do Médio Oriente neste capítulo: "O facto de estar lá o Cristiano [Ronaldo] abre muitas portas. Se ele está lá, saber que mal não vais estar".
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