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Dom Alfredo: o madridista que quase foi 'blaugrana'

Alfredo di Stéfano faleceu esta segunda-feira depois de no sábado ter sido internado no seguimento de uma paragem cardíaca. É o adeus da lenda que foi apelidado por gigantes do futebol como Pelé, Maradona ou Cruyff que o consideraram o jogador mais completo da história.

Dom Alfredo: o madridista que quase foi 'blaugrana'
Notícias ao Minuto

17:39 - 07/07/14 por Notícias Ao Minuto

Desporto Falecimento

Faleceu hoje, aos 88 anos, Alfredo di Stéfano, glória argentina e do Real Madrid. O presidente honorário, desde 2000, conquistou, enquanto jogador ‘merengue’, cinco taças europeias e oito títulos de campeão, tendo sido considerado ‘a mais gloriosa transferência’ da história do clube da capital espanhola.

Nascido na Argentina a 4 de julho de 1926, Di Stéfano jogou nos argentinos River Plate e Huracán, no Millonarios, da Colômbia, e esteve 11 anos ao serviço do Real Madrid, entre 1953 e 1964, antes de terminar a carreira de jogador no Espanyol de Barcelona, em 1966.

Como jogador recebeu por duas vezes a Bola de Ouro, em 1957 e, dois anos depois, em 1959. Foi o melhor marcador do campeonato nas temporadas de 1953/54, 1956/57, 1957/58 e 1958/59.

Entre os episódios que se contam sobre a velha glória do futebol mundial, de referenciar que Di Stefáno esteve quase para vestir a camisola do Barcelona, pois quando ainda jogava no River Plate dirigentes catalães terão tentado a sua aquisição, tendo inclusivamente aterrado na cidade condal e disputando três amigáveis pelo clube de Barcelona.

Pouco depois, dificuldades na realização do negócio e a entrada do Real Madrid na corrida pelo dianteiro haveriam de levar o ‘flecha loura’ a vestir a camisola ‘blanca’.

Outro aspeto pouco conhecido será o de que o jogador argentino, numa altura em que a FIFA permitia aos jogadores transferirem-se entre seleções, disputou jogos por três nacionalidades, obviamente a Argentina, a Espanha, mas também vestiu a camisola da Colômbia.

Depois do abandono aos relvados, tornou-se treinador. Seguiu aqui para o modesto Elche, regressando depois ao seu país natal onde conquistou o título de campeão com o Boca Juniors.

Porém, o seu percurso não ficaria completo se não se sentasse no banco madridista, equipa que chegou a comandar por quatro vezes, porém sem sucesso apesar de ter disputado quatro finais da Taça do Rei, onde saiu sempre derrotado.

Mas o infortúnio não ficou por aqui, até porque chegou mesmo a perder o campeonato do país vizinho. Entre nuestros hermanos, como técnico principal, conquistou porém, ao serviço do Valência, a Taça que lhe escapou no Real.

De referir ainda que, enquanto treinador, di Stéfano teve uma passagem pela Liga portuguesa onde orientou o Sporting, durante dois meses, em 1974.

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