O testemunho de Nicolò Fagioli dado ao Ministério Público de Turim, que investiga o escândalo das apostas desportivas, continua a ser divulgado pela imprensa italiana e esta quarta-feira surgiram novos dados que dão conta de que o médio da Juventus chegou a pedir dinheiro emprestado aos colegas de equipa e que pagava as dívidas com relógios Rolex.
Já depois de ter confessado ter sido ameaçado por conta das dívidas, Fagioli também disse ao Ministério Público como ia gerindo as mesmas e como pagava aos donos da casas de apostas ilegais.
"Pedi 40 mil euros ao Gatti, mas disse-lhe que precisava de comprar um relógio e que as minhas contas tinham sido bloqueadas pela minha mãe. O Dragusin [agora no Genoa] emprestou-me outros 40 mil euros em outubro de 2022", começou por dizer Fagioli, no interrogatório, citado pela Gazzetta dello Sport, prosseguindo.
"Comprei alguns Rolex valiosos em Milão e às vezes era eu mesmo quem entregava os relógios aos donos das plataformas, que vinham buscá-los às joalharias", explicou o jogador da Juventus que revelou, ainda, todos os montantes em dívidas em várias casas de apostas ilegais que ascendem a um valor total de três milhões de euros.
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