Completa-se, este domingo, precisamente uma semana do dia em que Luis Rubiales fez saber ao mundo que se demitia da presidência da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), numa entrevista concedida ao jornalista inglês Piers Morgan.
O agora ex-dirigente viu-se no 'olho do furacão', depois do beijo não consentido na boca a Jenni Hermoso, nos festejos da conquista do Campeonato do Mundo de futebol feminino, mas, durante semanas, insistiu que não tinha qualquer intenção de abdicar do cargo.
O jornal espanhol Marca revela, este domingo, que, com exceção da família, toda a gente 'virou as contas' ao então responsável pela RFEF, depois de lhe tentarem fazer crer que não tinha condições para permanecer. Foi então que uma chamada mudou tudo.
O próprio presidente da UEFA, Aleksander Ceferin, terá ligado pessoalmente a Luis Rubiales, depois de a FIFA o ter suspendido de funções, para, de forma "rotunda", exigir que se despedisse do organismo, de uma vez por todas: "Ou te demites, ou despeço-te".
Face ao total isolamento em que se viu, o espanhol não teve alternativa a não ser apresentar, efetivamente, a decisão. Agora, terá de responder junto da Justiça espanhola por toda a polémica que o gesto realizado na Austrália provocou.
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