Olga Carmona foi a figura incontornável da final do Mundial Feminino ao marcar o único golo da final entre Espanha e Inglaterra que valeu o título à seleção espanhola. No entanto, a alegria de oferecer um título ao seu país rapidamente foi tomada de assaltado pela tristeza da morte do pai, que havia falecido ainda antes de entrar em campo. Carmona não sabia de nada e apenas foi informada quando entrou dentro do avião de regresso a Espanha, esclareceu a própria na noite de segunda-feira.
"Não sabia de nada. A minha família tomou a decisão de não me dizer. Tive a sorte de marcar o golo e ganhar o Mundial, mas quando cheguei ao aeroporto tudo mudou. Foi um misto de emoções que ainda agora consigo sentir. Custa-me muito porque são sentimentos muitos distintos. Passei de estar em êxtase para estar despedaçada", explicou Carmona, no programa El Hormiguero da Antena 3, prosseguindo.
"Queria estar com as minhas companheiras naquele momento único e o meu pai iria querer que eu estivesse ali. Tentei desfrutar dentro daquilo que podia", explicou a jogadora espanhola.
O polémico beijo dado por Luis Rubiales a Jenni Hermoso também foi tema de conversa no mesmo programa e Olga Carmona não deixou de expressar a sua "raiva" pelo facto de o título de Espanha ter passado para segundo plano.
"É triste termos conseguido algo histórico, algo que custa muito trabalho, e que isso passe para segundo plano por tudo aquilo que sabemos. Dá-me raiva e espero que a partir de agora se fale que somos campeãs do mundo", rematou a grande heroína da final do Mundial Feminino.
“Sin ayuda no habría sido posible llegar a donde hemos llegado”, @7olgacarmona sobre el apoyo psicológico #OlgaCarmonaEH pic.twitter.com/vN2WZ8jkpE
— El Hormiguero (@El_Hormiguero) September 11, 2023
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