A Primeira Secção do Tribunal de Sevilha condenou nesta terça-feira o Ben Yedder a seis meses e um dia de prisão e a pagar uma multa de mais de 133 mil euros. Em causa estará um crime de fraude fiscal entre 2016 e 2019, quando o avançado jogava no Sevilla.
Segundo o jornal AS, os magistrados consideram provado que Ben Yedder celebrou em 2016 um contrato de trabalho como futebolista profissional no Sevilla, contrato esse que se prolongou até 2017, mas do qual "não entregou atempadamente a respectiva declaração de IRS" apesar de "conhecer a sua obrigação de declarar e incluir todos os seus rendimentos, independentemente da sua natureza, ou seja, por um lado, os rendimentos do trabalho pagos pelo Sevilla em dinheiro pelo seu trabalho como jogador de futebol ou em espécie pelo pagamento feito em nome do réu um pessoa que mediou em sua assinatura".
A referida declaração terá sido apresentada apenas em março de 2019, na qual declarou mais de 225 mil euros. No entanto, em tribunal, confessou ter ocultado três contas bancárias com um valor total acima dos 1.600 euros. Outros valores como direitos de imagem e campanhas de publicidade não foram igualmente declarados por Ben Yedder.
A 'sorte' ainda bateu à porta do avançado francês. A pena atribuída foi suspensa "tendo em conta o exposto, face à pena imposta de seis meses e um dia de prisão e à inexistência de antecedentes criminais, conjugados com o facto de terem cumprido as responsabilidades civis".
Ben Yedder, de 32 anos, deixou o Sevilla em 2019 para rumar ao AS Monaco, onde joga ainda hoje, ao lado de Gelson Martins.
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