A SAD do Benfica apresentou nesta terça-feira os resultados do primeiro semestre de 2022/23. O organismo anunciou um saldo líquido negativo de 13,3 milhões de euros em o relatório enviado à CMVM.
O valor apresentado representa, ainda assim, uma melhoria de quase 58% em comparação ao período homólogo da época anterior. As contas feitas no mercado de inverno, especialmente os investimentos em Schjelderup e Tengstedt, bem como o encaixe com a venda de Enzo Fernández, não foram tidos em conta. De fora ficou também o valor recebido pela qualificação para os oitavos de final da Liga dos Campeões, a rondar os 9,6 milhões de euros.
Em rendimentos operacionais, a SAD encarnada alcançou os 111,6 milhões de euros, um aumento em mais de 15 milhões de euros sobre o ano anterior. A aventura pela Liga dos Campeões, que já rendeu 52,9 milhões de euros em prémios, e as receitas de bilheteira, que bateram os 16,7 milhões de euros, foram as principais ajudas neste valor.
O passivo foi reduzido para 398,9 milhões de euros, uma descida em 25,8 milhões de euros. O ativo, no entanto, caiu igualmente, de 533,7 para 494,6 milhões de euros. Em termos de capital próprio, a SAD do Benfica apresentou o valor de 95,7 milhões de euros, menos 12,2% do que a 30 de junho de 2022.
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