As notas do Moreirense-Benfica: Escreve-se Pasinato, lê-se muralha

Empate do Benfica diante do Moreirense (1-1), este sábado, ditou eliminação da Taça da Liga. Cónegos garantiram a última vaga dos 'quartos' da competição.

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Miguel Simões
18/12/2022 07:13 ‧ 18/12/2022 por Miguel Simões

Desporto

Análise

O Benfica falhou a passagem aos 'quartos' da Taça da Liga, este sábado, ao empatar diante do Moreirense (1-1), num jogo em que só o triunfo interessava ás águias para continuar em todas as frentes.

A verdade é que, apesar da igualdade pontual e da mesma diferença de golos, os cónegos sorriram no segundo critério de desempate, relativo ao número de golos marcados (sete contra seis), pelo que foram as águias a ficar pelo caminho na competição.

Num jogo marcado pelo regresso de António Silva e Gonçalo Ramos às escolhas iniciais de Roger Schmidt, após a participação no Mundial ao serviço da seleção nacional, o emblema de Guimarães foi o primeiro a mexer com o marcador, beneficiando de uma grande penalidade convertida por André Luís aos 25 minutos, por mão de Florentino.

Depois de muito insistir, o Benfica conseguiu responder já bem perto do intervalo, com um golo de Gonçalo Ramos, após uma boa iniciativa de Rafa pelo lado esquerdo, à passagem do minuto 43.

As águias foram acumulando diversas ocasiões ao longo do segundo tempo, mas o tento da reviravolta teimava em não aparecer. Ou era Pasinato, ou eram os ferros a evitar mexidas no marcador. Ainda assim, também o Moreirense esteve perto de fazer o segundo, num lance igualmente travado pelo ferro.

A verdade é que a insistência não resultou em nada e ditou a eliminação do Benfica na Taça da Liga, pelo que será o Moreirense a defrontar o Arouca, esta quinta-feira, com vista à 'final four' da competição.

Vamos então às notas da partida:

Figura

Uma mão não chega para contar as grandes defesas de Mateus Pasinato no duelo frente ao Benfica. Escreve-se Pasinato, mas lê-se muralha. Foi isso que o guardião brasileiro de 30 anos pareceu ser durante toda a partida, pelo instinto e sentido posicional, mas por ter feito defesas algo improváveis. É certo que não evitou o golo do empate das águias, mas esteve intransponível em diversas situações. Não fosse ele e o Moreirense não teria festejado a passagem aos 'quartos' da Taça da Liga.

Surpresa

Gonçalo Ramos não é uma surpresa, principalmente por tudo aquilo que deu (e continuar a dar) ao Benfica, mas a verdade é que surpreendeu nesta partida. E não foi só por ter sido titular dois dias após o regresso da seleção nacional. Foi bem além disso. O jovem avançado esteve longe da equipa por mais de um mês e a verdade é que nem pareceu. Solto, vertiginoso e pleno de intenção em cada remate à baliza do adversário. Marcou o único golo dos encarnados, atirou ao ferro e somou outras tantas oportunidades.

Desilusão

Julian Draxler criou perigo por uma única ocasião nos 82 minutos em que esteve em campo e pouco acrescentou ao volume ofensivo da equipa. Seria de esperar maior pujança no apoio a Rafa e Gonçalo Ramos, porém, nem sempre esteve à altura do desafio. A somar às várias perdas de bola, o alemão perdeu para o oponente em praticamente todos os duelos, tendo sido inconsequente desse ponto de vista. Em suma, esperava-se mais do jogador que muito deu à seleção alemã.

Treinadores

Paulo Alves fez várias alterações em relação ao último onze apresentado e até se pode dizer que surtiram efeitos. Apesar de algumas falhas no setor defensivo (todo ele reformulado), a equipa não abdicou de tentar o perigo junto da baliza adversária e até foi a primeira a marcar. Numa altura em que os cónegos já estavam mais interessados em defender o resultado, as mexidas permitiram refrescar algumas dinâmicas da equipa que, apesar do sufoco, ainda esteve perto de fazer o segundo em transições.

Roger Schmidt não hesitou em colocar António Silva e Gonçalo Ramos no onze das águias, apesar das poucas horas de treino após o regresso da seleção nacional. A equipa esteve fiel a si própria, com critério no ataque e a criar diversas ocasiões, porém, a junta aos índices ineficazes de finalização, deparou-se com um guarda-redes que parou quase tudo. Porém, o facto de só ter mexido nos últimos 15 minutos poderá não ter jogado a favor das águias, que já necessitavam de maior frescura antes disso.

Árbitro

Tiago Martins protagonizou uma arbitragem segura e sem casos polémico. Seguro a apitar as faltas (inclusive aquela que deu a grande penalidade para o Moreirense) e coerente na hora de tirar os cartões do bolso para admoestar os jogadores das duas equipas, o árbitro de 42 anos terá protagonizado uma das melhores arbitragens da carreira.

Leia Também: Águia derrapa no Minho e Moreirense provoca primeira desilusão da época

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