O Presidente da República comentou, esta sexta-feira, a prestação de Portugal no Mundial'2022, deslindando que, caso Portugal jogue e ganhe a Espanha, a equipa das quinas deverá enfrentar França. "E é uma grande meia final", considerou.
O Chefe de Estado sublinhou que este confronto com a equipa francesa não era certa, mas que o mais provável era que o país vizinho ganhasse a Marrocos, o que possibilitaria um confronto ibérico.
Em declarações aos jornalistas, em Lisboa, Marcelo mostrou-se confiante sobre a presença da equipa portuguesa na final. "Acho que sim. Este é um campeonato de surpresas. Temos uma equipa que é tão boa como as outras equipas boas", elogiou, lembrando que a par deste campeonato de "surpresas", mesmo as "equipas boas estão aflitas porque há muitos imponderáveis". "Sobem, descem, e há outras menos fortes que têm subido". Marcelo sublinhou ainda aos jornalistas que só o Brasil tem tido uma "prestação regular".
Comentando a "formação mista" com que Portugal está a jogar, o responsável sublinhou que a situação é "imprevisível". "Não é a mais forte formação portuguesa para poupar os jogadores", referiu.
E os direitos humanos?
Questionado sobre se a prestação de Portugal - que já passou aos 'oitavos' - "apaga" a polémica que antecedeu a sua visita ao Qatar, Marcelo foi perentório: "Não tem nada a ver uma coisa com a outra. Direitos humanos é uma coisa que vale por si, independentemente do contexto. Essa é uma realidade. Outra realidade é uma boa prestação portuguesa ser importante para a projeção do país nas comunidades lá fora e no mundo. Isso é", apontou.
Marcelo referiu ainda que foi "muito bem recebido", mesmo após o embaixador português no país ter sido chamado. "Não me queixo das personalidades e do nível do poder político daqueles que me receberam", rematou.
[Notícia atualizada às 16h21]
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