Fernando Santos abordou nesta sexta-feira a maior questão em torno do Mundial'2022, os direitos humanos. O selecionador nacional vincou as suas convicções, mas garantiu que a organização da prova está a funcionar.
"A organização do Qatar é uma coisa, está a funcionar bem. Estive lá na semana passada e está tudo a funcionar. Em relação à questão da violação de direitos humanos, eu tenho as minhas convicções. Nunca escondi essas convicções e todos sabem que sempre fui um defensor até pela minha convicção religiosa", começou por dizer, em declarações à Sport TV.
Fernando Santos levantou as mãos e despiu-se de responsabilidades quanto à decisão de se fazer o Mundial no Qatar, mas garantiu que, se fosse hoje, daria a sua opinião.
"Não tem a ver comigo. Não tem a ver com rever-me ou não com isso. Poderia dizer a minha opinião há dez anos. Tenho de me centrar em Portugal no Mundial. Depois cada um revê-se nos seus valores", concluiu.
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