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As notas do Vitória SC-Benfica: Serviços mínimos só valem um ponto

Equipa vitoriana foi a primeira a conseguir travar as águias na presente temporada, depois de um ciclo de 13 jogos sempre a vencer. Exibição pouco conseguida dos encarnados justifica empate.

As notas do Vitória SC-Benfica: Serviços mínimos só valem um ponto
Notícias ao Minuto

08:09 - 02/10/22 por Francisco Amaral Santos

Desporto Análise

Ao fim de 14 jogos, eis que o Benfica tropeçou e não arrecadou os três pontos pela primeira vez nesta temporada na noite de sábado vivida em Guimarães.

As águias deslocaram-se ao D. Afonso Henriques, mas não tiveram argumentos para bater um Vitória SC que levava a lição bem estudada e que anulou cada um dos pontos fortes do adversário. O empate, sem golos, acabou por ser o resultado mais ajustado face ao que se passou naquele relvado durante os 90 minutos. 

Pode mesmo dizer-se que o Benfica foi a Guimarães em serviços mínimos. O número de remates realizados não mente: seis, apenas seis. O registo mais baixo das águias desde 2020/21. 

Ainda assim, vale lembrar que o Benfica prossegue na liderança isolada, com mais três pontos do que FC Porto e Sp. Braga, e que se mantém como a única equipa que ainda não perdeu na presente edição da I Liga. 

Mas vamos aos protagonistas da noite de ontem. 

A figura 

Ibrahima Bamba foi o maior rosto da resistência do Vitória no Castelo. O médio alinhou novamente como defesa e a verdade é que nem parecia que estava a jogar fora da posição natural. Rápido e com poderio físico, Bamba foi anulando os jogadores do Benfica, não permitindo grandes aventuras a Rafa Silva e Gonçalo Ramos. Encheu o campo e começa a dar nas vistas. 

A surpresa 

António Silva foi a melhor unidade do Benfica no D. Afonso Henriques. Continua a ser impressionante a tranquilidade com que este miúdo de 18 anos está em campo e perante adversários capazes de deixar a cabeça em água a qualquer defesa central. Além da importância a defender, António Silva foi dos poucos que conseguiu desequilibrar a construir jogo... ofensivo. 

A desilusão 

João Mário esteve muito longe do nível habitual, mostrando-se mais lento e menos expedito do que nas partidas anteriores. Facilmente foi anulado pelos adversários e raramente conseguiu encontrar um colega numa posição favorável para visar a baliza adversária. A sua substituição pecou por tardia.  

Os treinadores 

Moreno Teixeira 

Grande mérito para Moreno pela forma como organizou a equipa e conseguiu anular as grandes armas do adversário. Do primeiro ao último minuto, o Vitória foi uma equipa muito competente, mesmo quando os momentos do jogo pediam coisas diferentes. Com exibições assim, o conjunto vitoriano pode aspirar a coisas bem mais ambiciosas do que o atual nono lugar. 

Roger Schmidt

Apostou no onze tipo desta temporada, mas, uma vez mais, fica a sensação que mexeu muito tarde na equipa. Com o jogo empatado e com as águias com dificuldades claras em furar o bloco defensivo adversário, Schmidt apenas fez a primeira alteração aos 70 minutos, altura em que lançou Draxler, Aursnes e Musa. Dez minutos depois lançou Diogo Gonçalves e só mesmo nos descontos é que arriscou um pouco mais, colocando Brooks como... ponta de lança. 

O árbitro 

Rui Costa assinou uma noite complicada em Guimarães. Manteve o critério bem curto e ao mínimo toque apitava falta. O jogo ficou, por isso, lento e pouco fluido. Houve dois lances para eventual penálti. No primeiro mandou o jogo seguir e no segundo reverteu a decisão após consultar as imagens do VAR. 

Leia Também: O lance em que o Vitória SC ficou a pedir penálti frente ao Benfica

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