Depois da vitória sobre o Reading, o Benfica voltou a triunfar, desta feita para o troféu do Algarve, contra o Nice, por 3-0.

Uma primeira parte em que o Benfica encantou a plateia de Faro, deixando cair várias mudanças na etapa complementar, fruto das dez alterações promovidas por Roger Schmidt.

E, sem surpresa, os golos surgiram todos na etapa inical. Primeiro por Rafa, depois por Otamendi e no fim pontificou o golo de Gilberto. No segundo e terceiro golos evidenciou-se a classe de Neres na hora de cruzar. Os dois cruzamentos com... conta, peso e medida.

O técnico alemão apostou num 4-4-2 e o onze da etapa inicial não esteve efetivamente muito longe do que pode vir a ser o titular no primeiro encontro oficial, talvez apenas com a dúvida de quem será o guarda-redes, o lateral-direito e o avançado que se ligará a Neres. Parece claro que Florentino está a ganhar vários pontos não só para ficar no plantel, como entrar na discussão de ganhar um lugar no onze.

João Mário e Rafa parecem assumir um ‘casamento de ouro’ neste novo esquema, onde pontifica a verticalidade, a pressão alta e uma forte mobilidade dos homens da frente. O ADN Schmidt já se começa a ver!

Reforços à lupa

Enzo Fernández

Chegou há poucos dias a Portugal e já teve oportunidade de se estrear com a camisola das águias. Apesar de não ter sido um das ‘notas musicais’ em maior evidência na ‘pauta’ do encontro, também não comprometeu. Roger Schmidt colocou-o como primeiro médio de construção, fazendo o apoio entre os centrais e os jogadores mais adiantados.

David Neres

Rubricou uma excelente primeira parte, estando na origem de dois dos três golos do Benfica. Dois cruzamentos do reforço procedente do Shakhtar deram lustro ao marcador. Um reforço que entrou no plantel das águias há poucas semanas e promete agarrar de pronto um lugar no ‘onze’ de Schmidt.

Alexander Bah

Entrou após o intervalo e voltou a assinar uma exibição bastante competente. Continua a mostrar tática e tecnicamente que pode agarrar, sem muita dificuldade, um lugar na lateral destra do Benfica.

Ainda houve espaço para outros jogadores darem nas vistas

Parece injusto terminar este texto sem mencionar três nomes. O primeiro dos quais é o do Florentino, que parece, a passos largos, estar a ganhar vários pontos extra sobre Julian Weigl. Foi um médio que cavalgou vários metros, sempre à procura de recuperar a bola rapidamente, e a dar origem a  incursões no mais curto espaço de tempo. Ainda vamos na pré-época e o pulmão de Florentino já é um dos destaques do ‘corpo’ deste Benfica. 

Vários nomes da formação foram a jogo no duelo contra o Nice, porém deixamos estas últimas palavras para falar sobre António Silva e Diego Moreira. O primeiro promete ser um caso sério para o futuro e um central de destaque a médio prazo. Jogou ao lado de Vertonghen e cumpriu, quer na variante posicional quer na vertente técnica, não deixando cair nenhuma ‘nódoa sobre o pano’.

Já Diego provou ser um desequilibrador e dos seus pés vieram diversos movimentos que motivaram a plateia do Algarve. Tem apenas 17 anos e já encarrila um futebol de pedir e ‘chorar por mais’.

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