Jogo difícil: Fizemos um jogo muito competente. Jogar aqui na casa do Vitória SC, uma equipa muito competitiva bem organizada, não ia ser fácil. Criar as oportunidades que criámos aqui diz muito da nossa força ofensiva. Devíamos ter guardado mais bola no final, até porque tínhamos jogadores para isso, mas é o aproximar do campeonato. Percebe-se a vontade de se querer acabar o jogo o mais depressa possível. Mas, no cômputo geral, foi uma boa partida.
Pediu para a equipa avançar: O culpado da mensagem do intervalo sou eu. O Fábio Viera estava solto entre os centrais deles e isso condicionou a saída de jogo do adversário. Aquilo que eu disse ao intervalo foi para começarmos a recuar e foi pior a emenda que o soneto. Por vezes, o treinador é mais assertivo ao intervalo. Mesmo assim, tenho de realçar que tivemos oportunidades, dentro de uma segunda parte na qual não dominámos o adversário, mas organizados no plano defensivo e perigosos no plano ofensivo.
Regresso a Guimarães: Voltar aqui é sempre um gosto e traz-me belíssimas recordações. Lembro-me de quando era jogar estar a dar uma entrevista queria voltar para Portugal para jogar no Vitória. Quem gosta de futebol, gosta destes ambientes.
Entra para a história: Vale o que vale. Se não conseguirmos títulos no fim da época, não estou a ver os adeptos a festejarem recordes de Sérgio Conceição nos Aliados. Obviamente que não sou uma pedra para não perceber que são números interessantes, é o trabalho de muita gente e permite-nos sermos uma equipa muito competitiva.
Título nacional pode fugir? Estou sempre alerta e muito desconfiado. É sempre neste momento que as equipas se distraem por um hipotético sucesso. No melhor pano cai a nódoa. Devemos estar alerta, estar bem em casa. Estamos muito focados em fazer o melhor no próximo jogo.
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