Em comunicado, as Ligas, da qual faz parte a portuguesa, liderada por Pedro Proença, explicam que, apesar de opiniões várias, a grande maioria dos seus membros está de acordo com algumas matérias importantes agora aprovadas.
"A grande maioria dos membros das Ligas Europeias concordou em questões importantes, como o reforço das regras em relação a dívidas, as regras nos rendimentos, custos do plantel e reforço dos mecanismos de sanção, que estão bem refletidos nos novos Regulamentos (...)", referem as Ligas em comunicado.
O novo quadro regulamentar, que foi aprovado pelo Comité Executivo da UEFA e pretende contribuir para a estabilidade financeira das equipas, entra em vigor em 01 de junho de 2022, mas será aplicado de forma gradual, ao longo de três anos, para permitir que os clubes tenham tempo para se adaptarem.
O objetivo do designado 'fair-play' financeiro passa por limitar gastos com salários, transferências e taxas de empresários a 70% das receitas dos clubes, através de avaliações periódicas, com a UEFA a advertir que "as infrações resultarão em punições financeiras e desportivas predefinidas".
A nova regra que impõe a inexistência de dívidas a outros clubes, funcionários, autoridades e à própria UEFA será efetuada através de controlos trimestrais, com "menos tolerância relativamente a atrasos nos pagamentos", a fim de proporcionar melhor proteção aos credores.
No mesmo comunicado, as Ligas lembram também um papel ativo no processo, depois de um debate com a UEFA ao longo de dois anos, com o objetivo de "melhorar a sustentabilidade financeira a longo prazo dos clubes em toda a Europa".
"A implementação dos novos regulamentos continua a ser decisiva. Agradecemos à UEFA a boa consulta durante o processo", finalizam as Ligas Europeias.
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