O sorteio do Mundial'2022 colocou Portugal no mesmo grupo dos africanos do Gana, que já tinham sido adversários da equipa das quinas na fase de grupos do Mundial'2014. Um sorteio que já gerou polémica no país africano.
O antigo selecionador, Kweria Appiah, que orientou as águias negras no Mundial'2014, recordou o jogo com os lusos no Brasil, que a equipa das quinas venceu por 2-1, para explicar que os seus jogadores só estavam preocupados com o dinheiro, o que os desconcentrou da partida.
"No jogo do Campeonato do Mundo de 2014 contra Portugal, os jogadores do Gana tinha sacos com dinheiro no balneário e não estavam concentrados no jogo", afirmou Kweria Appiah, em declarações à rádio ganesa Starr FM, uma acusação que já teve uma resposta de Asamoah Gyan, capitão e principal figura dessa equipa nesse ano: "Sim, ele tinha satélites nos nossos sacos. É sempre necessário encontrar alguém para culpar", atirou.
A reação de Asamoah Gyan© DR
Certo é que nos dias antes da partida com Portugal, os jogadores ganeses ameaçaram que não entrariam em campo contra a equipa portuguesa caso não lhes fosse pago o prometido prémio de presença, no valor de 100 mil dólares.
Para evitar essa situação, um membro do Governo do Gana transportou até ao Brasil os três milhões de dólares a fim de satisfazer a exigência dos atletas. Na altura, chegou, inclusive, a ser partilhada uma imagem nas redes sociais onde se via o defesa John Boye (que marcou na própria baliza contra Portugal) a beijar um maço de notas, no hotel onde a equipa estava concentrada.
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