No último verão, o mundo do futebol começou a olhar com outros olhos para o Paris Saint-Germain. O clube francês contratou Lionel Messi, Sergio Ramos, Gini Wijnaldum, Gigi Donnarumma e Achraf Hakimi, estrelas do futebol mundial que aumentavam a alucinação em torno dos parisienses. No entanto, em vez de uma superequipa, o PSG tornou-se num monte de turbilhões que não param.
Quem conta a história é o L'Équipe, que dá conta de um problema inicial na baliza entre Keylor Navas e Donnarumma, cuja luta pela titularidade não tem sido saudável nem terá agradado a ambas as partes. Outro problema levantado foi a falta de organização visível quando Lionel Messi e Leandro Paredes, que festejaram a conquista da Bola de Ouro do avançado, falharam o treino por terem estado numa festa na noite anterior. Ambos sofre gastroenterites e não se apresentaram nos trabalhos da equipa.
As constantes lesões de Neymar também são criticadas, sendo o brasileiro um incógnita maior que uma certeza. Quem fala de Neymar, fala também de Sergio Ramos, que até agora leva 135 minutos jogados por conta de problemas físicos. O problema extra-campo que envolveu Mauro Icardi e a esposa, Wanda Icardi, também é visto como uma complicação para o clube, tirando ao avançado argentino a concentração no jogo. Por fim, a situação incerta de Mbappé, cujo contrato de encerra no final da época, é, talvez, o maior dos problemas do PSG neste momento.
Apesar de todas as complicações internas, o Paris Saint-Germain tem tido uma época melhor que a anterior. É líder isolado da Ligue 1, com mais 13 pontos que o Marselha, segundo colocado, e está nos oitavos de final da Liga dos Campeões.
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