Joan Laporta convocou, para o início da tarde desta sexta-feira, uma conferência de imprensa, na qual apresentou, formalmente, Sergi Barjuan, até agora responsável pelos 'bês', como treinador interino da equipa principal do Barcelona.
O líder máximo do conjunto catalão falou, claro está, da decisão de avançar para a demissão de Ronald Koeman, justificando-a com o facto de a situação se ter tornado "insustentável" a nível de resultados. Ainda assim, não escondeu que os jogadores poderiam ter ficado a ganhar se o neerlandês tivesse saído mais cedo.
"Possivelmente, sim. É mais fácil analisar depois de as coisas acontecerem. Se calhar, deveria ter decidido antes, mas entendemos que Koeman merecia uma margem de confiança", afirmou, em declarações reproduzidas pelo jornal espanhol Mundo Deportivo.
"Era uma maneira de motivar o treinador e a equipa. Possivelmente, deveríamos ter tomado a decisão antes, e assumo a responsabilidade por ela. A situação era insustentável. Entrámos numa deriva perigosa na qual podíamos ter ficado à margem de tudo", prosseguiu.
No que ao novo treinador diz respeito, Joan Laporta recusou confirmar Xavi Hernández. Ainda assim, garantiu que, seja quem for o escolhido, o objetivo passa por "ganhar todas as competições", uma vez que, "no Barcelona, não há temporadas de transição".
"Não mudei o discurso sobre Xavi. Desde que ele saiu para o Qatar, disse que seria treinador do Barcelona. A única coisa que não sei, é quando. As informações que temos são muito boas. Não segui o Al Sadd, mas os 'inputs' são todos positivos", referiu.
"Xavi é uma pessoa que vive pelo futebol, é do Barcelona e tem o regresso como o objetivo prioritário na vida. A minha opinião é de que tenho uma relação muito boa com ele e que tem um círculo próximo magnífico. Veremos como tudo evolui", concluiu.
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