Depois do Palmeiras bater o Sport Recife, no Allianz Parque, para o Brasileirão, Abel Ferreira teceu duras críticas ao congestionamento do calendário desportivo.
"Jogámos com o Bahia, dois dias de descanso só, pegamos o Bragantino, depois tivemos dois dias de descanso para ir para Fortaleza. Não sei quem são os inteligentes que organizam isto [...] Vão levar comigo até o fim, enquanto estiver aqui, enquanto for treinador, vão levar comigo – como dizia o Zagallo [antigo jogador], vão ter que me engolir. Hoje a equipa só jogou com esta intensidade, com este ritmo, com esta força, porque tivemos uma luta muito grande para adiar o jogo dois dias depois de fazer 3h30 de avião, que era o que estava previsto", começou por dizer o técnico do verdão.
“Temos que sentar treinadores, jogadores, a televisão e o organismo que organiza a competição. Se quiserem jogos com intensidade, ritmo, tem que haver descanso. A FIFA é muito clara. No mínimo, 72 horas de descanso de um jogo para outro. Mas vocês aqui acreditam que quanto mais jogar, melhor é. Eu acredito o contrário: quanto mais escasso o produto, mais valorizado é", acrescentou Abel Ferreira.
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