Sensivelmente, meio ano após ter sido anunciada e de seguida 'riscada', fruto da desistência de nove dos 12 clubes fundadores, a Superliga Europeia está longe de estar 'morta', de tal maneira que se prepara para anunciar um novo modelo competitivo.
A rádio espanhola Cadena SER revelou, ao final da noite de terça-feira, o documento que os três emblemas 'sobreviventes' - Real Madrid, Barcelona e Juventus - se preparam para tornar público com os novos moldes com os quais pretendem levar a prova avante.
Os fundadores garantem que "a proposta da Superliga" não passa por uma total separação da UEFA, cujo papel desempenhado, reconhece ainda assim, cria "conflitos estruturais", assim como uma "falta de jogos de maior qualidade".
No documento, pode ler-se que o organismo que rege o futebol europeu tem "laços próximos com certos proprietários de clubes de estados não-membros", que "os controlos financeiros são inadequados" e que existe uma "falta de transparência e responsabilidade em torno da solidariedade".
Nesse sentido, a Superliga apresenta-se, unicamente, como "um reconhecimento de um sistema que está quebrado", e promete "eliminar o conceito de membros permanentes, sendo aberta a todos os clubes europeus", respondendo a uma das principais críticas que lhe foi feita.
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