Findados os primeiros dez jogos da época, divididos por seis triunfos, um empate e três desaires, o FC Porto enfrenta no pós-paragem de seleções um ciclo absolutamente alucinante, com sete duelos no espaço de apenas 22 dias.
Apesar de alguns dos oponentes serem teoricamente mais acessíveis, como o Sintrense, quis o calendário que os dragões de 15 de outubro a sete de novembro jogassem quase ininterruptamente e, em alguns dos casos, separados por apenas 73 horas e com viagens pelo meio.
Entre Taça de Portugal, campeonato e Liga dos Campeões, a formação liderada por Sérgio Conceição quererá repetir a receita dos últimos três duelos disputados internamente, que contou por vitórias, ou até a exibição de garra demonstrada em pleno Wanda Metropolitano no nulo frente ao Atlético Madrid.
Na retina, porém, está ainda a pesada derrota sofrida em casa diante do Liverpool, por 5-1. Com duas partidas consecutivas frente ao AC Milan, que vendeu cara a derrota em Anfield Road (3-2), reveste-se de especial importância para a turma portista não perder nenhum nenhum dos rounds de uma batalha que se adivinha dura com os italianos de Rafael Leão e companhia.
A tradicionalmente difícil deslocação aos Açores, para defrontar o quase europeu Santa Clara, e a sempre emotiva receção a um Boavista em crescendo, agigantam a missão deste FC Porto não descarrilar na perseguição ao comboio vermelho na liga.
Em Massamá, no primeiro de todos os duelos, Sérgio Conceição terá oportunidade de aferir a condição física de Otávio, elemento fulcral na manobra portista, diante de um Sintrense que quererá reencarnar David no jogo de uma vida frente ao Golias azul.
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