Nove dos 12 clubes que decidiram abandonar a Superliga Europeia assinaram um contrato vinculativo para serem reintegrados na Associação Europeia de Clubes (ECA), actualmente presidida por Nasser Al Khelaifi, dono do Paris Saint-Germain.
Os clubes em questão são Manchester City, Manchester United, Arsenal, Liverpool, Tottenham, Chelsea, Milan, Inter e Atlético.
O anúncio foi feito pela associação: “Na sua decisão, e após um exaustivo processo de reintegração pelos clubes e reavaliação pela ECA nos últimos meses, a direcção executiva da ECA teve em consideração o reconhecimento dos clubes que o projecto denominado Superliga Europeia não era do interesse da comunidade do futebol em geral e que as suas decisões passaram por abandonar esse projeto por completo. O conselho de diretores da ECA também reconheceu a vontade declarada dos clubes de se envolveram ativamente com a ECA na sua missão colectiva de desenvolver o futebol europeu de clubes, no interesse aberto e transparente de todos, não apenas de alguns.
Esta decisão do Conselho de Administração da ECA marca o fim de um episódio lamentável e turbulento para o futebol europeu e alinha-se com o foco incessante da ECA no fortalecimento da unidade no futebol europeu", pode ler-se.
Com este acordo, torna-se mais difícil a ida destes clubes para projetos externos e à margem da ECA e UEFA, como a Superliga, em cujo barco ainda continuam os outros três fundadores: Real Madrid, Barcelona e Juventus.
A UEFA ameaçou puni-los e até abriu um processo, embora tudo esteja estagnado por enquanto, devido a uma ordem do Tribunal do Comércio número 7 de Madrid que obriga o Tribunal Europeu a tomar uma decisão sobre a existência ou não de um monopólio da UEFA com as competições, ou se é possível criar outra livremente.
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