Em mais um episódio do programa Ironias do Destino, do Porto Canal, o presidente do FC Porto, Pinto da Costa, recordou o difícil período que o plantel atravessou no decorrer do primeiro confinamento, em março do ano passado, relembrando o caso de Nakajima.
"Manter os jogadores estimulados para trabalhar como se estivessem em competição porque o mais pequeno desvio ou desinteresse iria refletir-se. Felizmente conseguimos que quase todos correspondessem, só o Nakajima é que foi impossível, porque meteu na cabeça que não podia sair de casa e recusava-se a ir treinar. Tanto que acabou por sair do clube por essas razões. Foi difícil a interrupção do campeonato, porque a equipa estava bem. Foi quase necessário levar de porta em porta o estímulo a cada um para mostrar que íamos conseguir ser campeões", referiu o líder do emblema azul e branco, condenando de forma veemente a interrupção das competições desportivas na altura.
"O não haver desportos (andebol, basquetebol....) não contribuiu nada para a travagem da pandemia. Qual era o problema com equipas que estavam testadas, se 20 pessoas se juntassem para jogar andebol, vólei, seja o que for, todas testadas, qual era o problema? Nenhum. São daquelas coisas que ainda hoje ninguém percebe. São decisões de tal forma estúpidas que ainda bem que as pessoas não entendem porque é sinal de que não são estúpidas", complementou.
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