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A prova dos 11 acabou com selo de 'oitavos': As notas do Portugal-França

Portugal selou o empate com a França com dois castigos máximos convertidos da marca dos 11 metros.

Ronaldo

© Reuters

Ricardo Santos Fernandes
24/06/2021 07:56 ‧ 24/06/2021 por Ricardo Santos Fernandes

Desporto

Análise

Portugal garantiu, nesta quarta-feira, a passagem aos oitavos de final do Euro’2020, após o empate a dois diante da congénere francesa.

Um encontro que foi um enorme eletrocardiograma ao coração de todos os portugueses. Chegámos a ser primeiros, durante muito instantes fomos segundos, até estivemos fora do Euro, para no fim acabarmos em terceiro. O coração português voltou a sofrer uma prova de resistência a que poucos seriam capazes de resistir.

Mas, Portugal teve de sofrer quando teve de sofrer, arregaçou as mangas quando teve de as arregaçar e marcou quando teve de marcar. Dois golos que surgiram de grande penalidade, mas que não caíram do céu. O meio-campo português foi operário, e nunca esteve perto do naufrágio, como o que sucedeu diante da Alemanha. Renato Sanches transportou o ‘piano’ para a frente, com Bernardo e Jota a guiar-nos pelas alas e Ronaldo, sempre ele, a ser o bombardeiro de serviço. Moutinho ainda tentou surpreender, mas a pontaria não estava afinada.

Atrás tivemos um Guerreiro à esquerda e um Semedo mais acutilante na hora de atacar o esférico. E se Pepe e Rúben Dias estiveram quase perfeitos, a perfeição teve mesmo nas mãos de Rui Patrício. O homem elástico que, ontem, mais uma vez nos pôs ligados à Santíssima Trindade.

No fim, não tivemos de rezar o Pai Nosso, mas pelo meio tivemos mesmo de nos ‘agarrar’ aos santinhos. Felizmente, eles estiveram do nosso lado e escapámos mesmo ao inferno. E, por falar em inferno, vêm aí os diabos vermelhos da Bélgica.

Figura do jogo

É verdade que Benzema marcou dois golos, mas Ronaldo marcou dois e construiu mais uma página dourada no seu palmarés ao igualar os 109 golos de Ali Daei como melhor marcador de sempre em selecções. Números assombrosos para o artilheiro deste Europeu, com cinco remates certeiros, três de grande penalidade.

Surpresa

Renato Sanches entrou para o onze e, à semelhança do que tinha feito nos jogos anteriores, voltou a ser um 'diabo à solta'. Um panzer a driblar, um panzer a recuperar, um panzer a levar Portugal para a frente, um panzer que se tornou numa 'besta negra' para os gauleses. Derrubar o futebolista do Lille foi quase uma tarefa impossível para a linha intermédia do campeão do Mundo que, muitas das vezes, viu em Renato um obstáculo intransponível. 

Desilusão

Esperava-se mais de Mbappé, afinal dos génios esperamos sempre mais. Apareceu aqui e ali, mas nunca teve uma soberana ocasião para arrombar a baliza de Rui Patrício. Na primeira parte ainda teve um par de passes de ruptura, mas na etapa complementar foi quase sempre neutralizado pela armada lusa. Aquele que um dia vai ser o melhor jogador do mundo, ontem até parecia um comum mortal, tal como todos nós.

Treinadores

Fernando Santos 

As entradas de Renato Sanches e João Moutinho mexeram no 'xadrez' de Portugal e... para melhor. Portugal entrou determinado em vencer e a vitória começou a ser construída a meio-campo com Renato Sanches e Moutinho a tomarem as rédeas de um jogo, em que Bernardo voltou a ter a 'lamparina mágica' nos pés, e Ronaldo, sempre ele, com a execução perfeita nos pés. As substituições trouxeram novo reforço a um meio-campo que nunca deixou de ser 'musculado', ganhando em Palhinha uma placa giratória de recuperação atrás de recuperação.

Didier Deschamps

O selecionador gaulês teve sérias dificuldades num encontro em que viu, muitas das vezes, os médios portugueses a manietar a linha intermédia francesa. As principais referências do nosso rival estiveram durante vários momentos 'ofuscadas', e um dos problemas do campeão do Mundo esteve nos corredores em que, poucas vezes, se viu os laterais ou até os extremos chegarem até à linha final. Faltou largura a uma equipa que 'afunilou' o jogo num corredor central, que foi coberto a 'gesso' pela equipa das quinas. 

Árbitro da partida

Um jogo com três grandes penalidades e com uma decisão que nos deixou a todos com a dúvida na retina. Nelson Semedo terá ou não feito falta sobre Mbappé? Mateu Lahoz esteve bem no critério disciplinar e exímio no diálogo com os jogadores.

Leia Também: Portugal reforça registo perfeito em fase de grupos

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