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Os jogadores convocados por Rui Jorge para a fase final do Euro

Romário Baró, Rafael Leão e Jota foram as únicas novidades promovidas pelo selecionador nacional de sub-21.

Os jogadores convocados por Rui Jorge para a fase final do Euro
Notícias ao Minuto

19:23 - 21/05/21 por Notícias ao Minuto

Desporto Sub-21

Rui Jorge anunciou, esta sexta-feira, a lista de 23 jogadores convocados para a fase final do Campeonato da Europa de sub-21, que conheceu apenas três alterações face àquela que o selecionador português apresentou durante a fase de grupos.

Romário Baró, Rafael Leão e Jota foram as três grandes novidades, tendo entrado para o lugar de Pedro Gonçalves (que foi chamado para a seleção principal), João Mário e Filipe Soares.

Em declarações prestadas aos jornalistas, o treinador voltou a deixar bem claro que não olha para a equipa das quinas como uma das grandes favoritas à conquista da prova, e alertou para a importância do jogo com Itália: "Se não fizermos bem no primeiro, não chegaremos ao segundo".

Os convocados

Guarda-redes: Diogo Costa, João Virgínia e Luís Maximiano;

Defesas: Diogo Leite, Diogo Queirós, Diogo Dalot, Pedro Pereira, Thierry Correia, Tiago Djaló e Tomás Tavares;

Médios: Daniel Bragança, Fábio Vieira, Florentino Luís, Gedson Fernandes, Romário Baró e Vítor Ferreira;

Avançados: Danny Mota, Francisco Trincão, Francisco Conceição, Gonçalo Ramos, Jota, Rafael Leão e Tiago Tomás.

As palavras de Rui Jorge

Sporting campeão com muitos jovens: Já disse várias vezes que não gosto de me intrometer no trabalho dos clubes. O que digo é que temos bons jogadores a nível de qualidade em Portugal. Estamos a trabalhar cada vez melhor em Portugal, os jogadores afirmam-se cada vez mais cedo. A título de curiosidade, nas últimas 29 convocatórias que fiz, em 27 tivemos jogadores que foram à seleção principal. É um número considerável de convocatórias em que isso aconteceu. É sinal de qualidade de um jogador com idade ainda bastante jovem. Se estão na seleção principal, é porque são jogadores com qualidade.

Portugal pode jogar sempre na Eslovénia: Nem olhei muito para as alternativas. Sei o percurso que teremos que fazer, o Alex já está a tratar dessa possível situação. Mas isso não nos interessa muito. Só visualizei até ao primeiro jogo. Tem que ser um jogo de cada vez. Se não fizermos bem no primeiro, não chegaremos ao segundo.

Portugal favorito contra Itália: Quem me conhece, sabe que será sempre exagerado. Não é uma preocupação minha. Não sendo falta de ambição nem receio, a minha preocupação é outra, é prepará-los bem para, no momento em que tiveram que dar resposta, a consigam dado. Têm-no feito, e, se assim continuarem, poderão continuar a pensar em avançar nesta prova. O meu discurso é tão repetitivo que até a mim me aborrece. A demonstração de qualidade tem que ser permanente, se não podem ser ultrapassados a grande velocidade.

Poucas opções para a ala esquerda da defesa: Nada. Quem tem Vinagre, quem tem Nuno Tavares... Temos essas possibilidades. Tive dúvidas quando tomei as decisões e poderiam ser outras, porque esses jogadores estão a ter competição. Mas são as decisões que o treinador tem que tomar. O Dalot teve um comportamento muito bom no lado esquerdo. A defesa esteve bem, embora não a consiga dissociar do resto da equipa. Poderiam ser outras as opções, e ainda bem que assim é, mas foram estas e espero que corra bem outra vez.

Muitas opções no ataque: Temos jogado em dois sistemas, um deles coloca dois jogadores na frente, seja lado ou lado ou de uma forma assimétrica, ou com três jogadores na frente. É verdade que poderia levar mais um defesa ou um jogador de meio-campo. Pela versatilidade dos jogadores, não sinto essa necessidade. Sinto que, em termos ofensivos, dão-me várias possibilidades. Quando imagino o jogo com Itália, ainda assim, não são demais. Acho que conseguimos um equilíbrio na equipa. Temos uma situação particular, que é o cartão amarelo do Leite e do Thierry. O Gonçalo Ramos também tem. No caso de um cartão amarelo neste jogo, ficariam impedidos do próximo. Mas acredito que, não acontecendo nenhuma catástrofe, teríamos capacidade para equilibrar a equipa novamente.

Plano para o jogo com Itália: Tento, com frequência, deparar-me com prováveis cenários durante o jogo, mesmo antes da convocatória. Daí sentir que a minha equipa está preparada para várias situações. Já os vi muitas vezes. Foi uma convocatória difícil de fazer, mas penso que estamos preparados. Não será fácil atingir o nível que atingimos no último jogo, mas é para isso que vamos, para continuar a demonstrar qualidade e continuar a fazer com que as pessoas se sintam orgulhosas quando veem esta seleção jogar.

O que pesou na convocatória: O rendimento que tivemos na última fase também me levou a isso, todos os momentos são de avaliação. Fizemos algumas alterações, nomeadamente com o Leão e o Jota, que se lesionaram e não puderam estar na última fase. Quem veio, o João Mário e o Filipe, estiveram bem. Custa deixar jogadores de fora quando têm o comportamento correto, mas faz parte da tarefa do treinador. Vamos tentar, dentro das poucas alterações, ir buscar um bocadinho daquilo que o Pote nos estava a dar. A segurança no jogo que o Baró transmite, a capacidade de ficar com bola e não entregar bolas fáceis... É também um jogador requintado em termos técnicos. Fui à procura disso. Sendo jogadores diferentes, foi essa caraterística que me fez optar por ele.

Itália: É uma equipa que jogará em 3x5x2, à partida, como fez durante grande parte do percurso. É uma equipa forte defensivamente, como os italianos são por norma. Posicionam-se bem, são bons nos duelos individuais, têm dois pontas de lança muito bons que conseguem criar oportunidades quando não se espera. Valem pelo coletivo, enquadram-se no que são as seleções italianas. Não serão aquela equipa tão espetacular a jogar quanto isso, mas são, sem dúvida, uma equipa extremamente difícil de ultrapassar.

Pedro Gonçalves na seleção A: É uma fase final de sub-21 e é importante para mim ter bons resultados, e quanto melhor os jogadores que tiver comigo, mais próximo estou de o conseguir. Foi um elemento fundamental naqueles três jogos, mas o princípio não se inverte. A seleção de sub-21 é mais do que o resultado, e o treinador tem que estar preparado para isso, e eu estou. A questão é sempre a mesma: fazer com que os jogadores estejam num patamar para que o selecionador os chame quando entender. Quem me lidera, tem reconhecido essa coerência. Sinto-me satisfeito sabendo quais são as regras, tentando ir à procura do equilíbrio que tive neste último momento. Venha o Baró.

Poucas alterações nos convocados: As escolhas nunca são fáceis quando temos tantos jogadores por onde escolher. Foi uma escolha normal, atendendo ao passado dos jogadores nesta competição e àquilo que consideramos como um equilíbrio coletivo que queremos manter. Foi difícil, mas normal.

Antevisão

Depois de Fernando Santos, é a vez de Rui Jorge anunciar, esta sexta-feira, a lista de jogadores convocados para a fase final do Campeonato da Europa de sub-21.

A seleção portuguesa, recorde-se, entra em ação nos quartos-de-final já no próximo dia 31 de maio, pelas 20h (hora de Portugal Continental), diante de Itália, em partida a disputar no estádio SRC Stozice, em Ljubljana.

Fique com o Desporto ao Minuto e acompanhe, a partir das 19h, a conferência de imprensa do selecionador nacional, que revelará os eleitos para a prova a decorrer na Hungria e na Eslovénia.

Leia Também: Eis os 26 eleitos de Fernando Santos para o Euro'2020

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