Frank Lampard quebrou, esta sexta-feira, o silêncio, mais de dois meses depois de ter sido demitido do comando técnico do Chelsea e consequentemente substituído por Thomas Tuchel, para abordar (ainda que ao de leve) o passado e os planos para o futuro.
O antigo internacional inglês assume que o futebol consumiu a sua "vida, primeiro enquanto jogador, e depois enquanto treinador", pelo que não foi fácil dizer 'adeus' a Stamford Bridge.
"Ninguém quer perder o emprego, mas, quando entras nesta carreira, pode acontecer, não interessa quão bom és. Tem-me dado muito mais tempo para estar em casa. Tem sido ótimo estar com a família", afirmou, numa sessão de perguntas e respostas promovida pela britânica Willow Foundation.
"Tive algumas oportunidades que apareceram nas últimas seis semanas, ou dois meses, que foram lisonjeiras, mas não foi o projeto certo", acrescentou o treinador, que garantiu, no entanto, que o seu objetivo passa por regressar ao futebol o mais rapidamente possível.
"Tem que ser algo que queira mesmo fazer, no tempo e na altura certos. Estou sempre de olhos postos nisso. Estou sempre a ver futebol e a tentar melhorar. Vou tentar encontrar a altura certa e a oportunidade certa. Quero muito voltar a trabalhar. É o que estou a tentar", rematou o técnico.
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