O vice-presidente do Benfica, Sílvio Cervan, falou, esta sexta-feira, à BTV, onde apelou ao final da onda de contestação dirigira a Luís Filipe Vieira, no seguimento da crise de resultados desportivos que abalou a equipa orientada por Jorge Jesus.
O dirigente afirmou que, "quando os resultados não são bons é normal os benfiquistas estarem tristes", mas sublinhou que "o que não é normal é os benfiquistas prejudicarem o próprio clube".
"Os períodos de campanha eleitoral são para as pessoas apresentarem as suas propostas e para se candidatarem, para o universo do Benfica decidir. Já houve eleições clarificadoras, numa lista encabeçada pelo presidente Luís Filipe Vieira. Os órgãos sociais foram eleitos com dois terços do apoio da massa associativa, de forma absolutamente clara", atirou.
"O facto de perder ou empatar-se um jogo e estar-se triste não leva a que seja transportado para o universo do Benfica um clima de guerrilha, guerra civil e instabilidade permanente", acrescentou, dando como exemplo o momento que vivem... Sporting e FC Porto.
"Temos aqui um rival na 2ª Circular que vive em guerra civil permanente há 20 anos. A primeira vez que tiveram um bocadinho de acalmia e deixaram de ter todos os dias meia dúzia de patetas a falar na televisão contra a direção do seu próprio clube, quando deixaram de ter as claques a insultar e agredir… Tiveram um bocadinho de estabilidade. Os sportinguistas conseguem ver hoje o que não viam há 20 anos: o Sporting a liderar o campeonato", referiu.
"É evidente que para se conseguir alguns resultados também é precisa alguma estabilidade. O nosso rival mais a Norte, que passa por dificuldades financeiras notórias, agarra-se a uma unidade interna para tentar ainda criar algumas luzes de esperança e conseguir chegar mais à frente", rematou.
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