Claudia Villafañe, que foi casada com Diego Armando Maradona entre 1989 e 2003, apontou o dedo a Matías Morla, considerando que o advogado, apontado pela família como um dos principais responsáveis pela morte do argentino, mantinha o antigo futebolista "sequestrado".
“Ele quer que eu pareça o bandido do filme e a verdade é que não sou, ele [D'Alessandro, advogado de Matías Morla] sabe disso. Ele está a defender uma pessoa que sequestrou Diego. Não posso continuar a ouvir as atrocidades que estão a dizer" disse Villafañe, em declarações ao canal de notícias América, citadas pelo jornal espanhol AS.
A antiga mulher do ex-futebolista afirmou ainda que os dois mantinham uma bola relação, apesar de disputas judiciais que mantinham.
"Estava com raiva num momento, mas depois se fosse preciso abraçava-me e dançava comigo, mas isso vocês não sabem. Sim, eu falava com Diego, embora não o tenhamos tornado público, e tínhamos processos judiciais envolvidos. Sabíamos separar as coisas muito bem", vincou.
A ex-mulher de Maradona disse que Morla e os membros da equipa médica que cuidou de Maradona "têm" uma "condenação social", isto depois de terem surgido na imprensa vários áudios comprometedores nos quais Maximiliano Pomargo, assistente de Maradona, onde diz para que o ex-internacional tem de ir para o hospital e não pode ser tratado pela filha Gianinna.
"Não deixes que a Gianinna o leve com ela embora. Tens de tratar disso. Se ele for para a casa dela, perdemo-lo. Porque o trabalho de todos depende disso. O trabalho de muitas pessoas depende de mim. Não te preocupes, eu hei-de conseguir sair dessa, há dinheiro para todos", terá alegadamente dito Pomargo, nos áudios divulgados.
“Que pague quem tiver de pagar e que vá para a prisão quem tiver de ir. Tem de haver um culpado, isto não aconteceu daquela forma", sentenciou Villafañe.
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