André Villas-Boas recorreu, este sábado, às redes sociais para se despedir de Alfredo Quintana, guarda-redes do FC Porto e da seleção portuguesa, que morreu aos 32 anos, vítima de uma paragem cardiorrespiratória durante um treino.
O treinador português, que recentemente abandonou o comando técnico do Marseille, partilhou uma história contada pelo "adjunto Pedro Silva", que foi professor do jogador na Faculdade de Desporto da Universidade do Porto.
"Uma vez no fim de uma aula ficamos sentados a conversar no sintético da faculdade. Contou-me como chegou a guarda redes. Um dia, quando ainda estava em Havana, foram jogar fora contra alguém e o guarda-redes faltou. Ele, que jogava à frente foi para a baliza, e assim nasceu a lenda", começou por escrever.
"'Foi a melhor coisa que me aconteceu Prof' - disse-me! Uns anos mais tarde foi descoberto pelo FC Porto num torneio no Chile. Veio para Portugal e começou a jogar no Porto. Foi campeão e amava a cidade e o clube. Casou com uma portuguesa e teve uma filha. Não queria sair do Porto", prosseguiu.
"Era um dragão. Se não tivesse ido para a baliza naquele dia, talvez tivesse sido apenas mais um menino nas ruas de Havana, talvez ainda entre nós, mas sem nunca ter vivido o sonho que estava a viver quando o conheci", completou.
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