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Pinto da Costa arrasa autoridades: "Futebol foi votado ao desprezo"

Presidente do FC Porto lamenta "uma sequência de decisões incompreensíveis", como é o caso da "realização dos jogos de futebol à porta fechada".

Pinto da Costa arrasa autoridades: "Futebol foi votado ao desprezo"
Notícias ao Minuto

20:07 - 12/02/21 por Notícias ao Minuto

Desporto FC Porto

Jorge Nuno Pinto da Costa fez uso da mensagem que assina no Relatório e Contas Consolidado da SAD do FC Porto relativo ao primeiro semestre da temporada 2020/21 para voltar a tecer duas críticas ao governo e aos responsáveis pelo futebol português.

Os dragões apresentaram um "resultado líquido de 34 milhões de euros", que, assegura o presidente do clube, "só não é ainda mais favorável "por causa de uma sequência de decisões incompreensíveis das autoridades nacionais, que, ao insistirem na realização dos jogos de futebol à porta fechada, têm privado os clubes da possibilidade de angariar mais receitas".

"A exigência da presença de público nos estádios não parte de qualquer atitude de desvalorização ou irresponsabilidade face à situação pandémica, mas apenas da constatação de que em muitos momentos do último ano foi possível, em Portugal, assistir em espaços fechados a eventos de diversa natureza com presença de dezenas, centenas ou milhares de pessoas, como comícios políticos, congressos partidários, concertos de música, espetáculos de comédia ou touradas. O futebol foi sempre uma exceção e foi votado ao desprezo", pode ler-se.

"Se dúvidas houvesse sobre isto, confirma-o a realização de jogos de teste com presença de poucos milhares de adeptos nos estádios, como foi o caso, em outubro, do FC Porto-Olympiacos. A organização perfeita desse encontro foi unanimemente reconhecida, e tanto quanto sei o mesmo aconteceu nos outros recintos do país onde houve outros testes. Mas se os testes tiveram nota positiva e mesmo assim não passaram disso mesmo – de testes sem quaisquer consequências nas semanas ou meses seguintes –, isso significa que provavelmente só serviam para uma coisa: se calhar até se preferia que corressem mal, para que se passasse a poder com propriedade rejeitar as legítimas aspirações dos clubes quanto à presença dos seus adeptos nos estádios", acrescenta.

Pinto da Costa termina referindo que "ser do FC Porto é, por norma, enfrentar contrariedades", e promete "fazer das fraquezas (...) forças" para "confrontar os outros": "É assim no domínio desportivo, tem de ser assim ao nível económico, e será assim que cumpriremos o acordo com a UEFA relativo ao fair play financeiro".

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