O jornal O Jogo publica, esta terça-feira, uma entrevista com Jorge Nuno Pinto da Costa, na qual o presidente do FC Porto assume o desejo de manter a "espinha dorsal da equipa" que, em 2019/20, conquistou o título de campeão nacional e a Taça de Portugal.
O líder máximo do conjunto azul e branco explica que o plano passa por "tentar segurar os jogadores que o treinador quiser que fiquem e colmatar qualquer saída com outros que o treinador pense que serve", assim como fechar a renovação de jogadores nucleares.
"A estratégia é ver o que eles pretendem e o que nós podemos fazer. Não vamos prometer o que não possamos pagar, mas estamos interessados em manter a espinha dorsal da equipa e ter um grupo capaz de continuar a competir para ganhar", afirmou.
"Não temos de prometer grandes figuras, grandes nomes, grandes loucuras, porque não precisamos. Não o fiz no tempo de eleições e ia fazê-lo agora? Há maneiras de encarar as eleições. Eu encarei-as com toda a naturalidade, não me preocupando com elas, deixando os sócios à vontade para escolher".
Quanto à renovação do atual contrato de Sérgio Conceição que termina em junho de 2021, Pinto da Costa foi perentório: ""Quando o FC Porto tem um treinador e o mantém, seja ele qual for, é porque entendo que é do que o FC Porto precisa. Porque no dia em que entendesse que o treinador, fosse quem fosse, já não servia os interesses do FC Porto, não continuaria. O Sérgio, como outros que estiveram muito tempo, interessa ao FC Porto".