"Não foi fácil conciliar hospital e futebol", assume Varandas ao NY Times
Jornal norte-americano falou com o presidente do Sporting, que esteve na linha da frente do combate à pandemia.
© Global Imagens
Desporto Sporting
A história de Frederico Varandas, o presidente que "trocou o blazer e a gravata pelo desconforto do equipamento de proteção pessoal e deixou a sala de reuniões pela sala de emergências de um hospital militar em Lisboa", é merecedora de um extenso artigo na edição deste sábado do jornal norte-americano The New York Times.
A reputada publicação chegou à fala com o líder do clube da Alvalade, que explicou o que o levou a deixar a reserva militar para regressar ao ativo: "O desporto tinha parado em Portugal, e eu pensei que era mais importante para o país a trabalhar como médico".
"Continuei a controlar as coisas, porque o futebol parou, mas o clube continuou. Naquele primeiro mês e meio, não foi nada fácil tentar conciliar o trabalho no hospital e o futebol", confessou Frederico Varandas, que disse, no entanto, não estar arrependido.
"Esta é uma experiência que é impossível de esquecer. É incrível ver que tudo parou, simplesmente. É algo que nunca poderíamos ter imaginado, que algo que parece tão benigno seja capaz de causar este dano incrível", acrescentou.
Frederico Varandas admitiu, ainda, que houve quem o reconhecesse durante este período, apesar de estar a usar máscara de proteção: "Apenas ao olharem para os meus olhos diziam 'Hey, não é o presidente do Sporting? Posso tirar uma selfie?'".
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com