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"Temos um objetivo claro e não ficaremos satisfeitos se não conseguirmos"

Selecionador nacional abordou a preparação da fase final da Liga das Nações.

"Temos um objetivo claro e não ficaremos satisfeitos se não conseguirmos"
Notícias ao Minuto

17:05 - 27/05/19 por Notícias Ao Minuto

Desporto Fernando Santos

Fernando Santos, selecionador nacional, apresentou esta segunda-feira em conferência de imprensa para fazer o lançamento da fase final da Liga das Nações.

Respondendo a todas as solicitações os jornalistas, o treinador luso falou sobre diversas situações, lembrando, contudo, que Portugal, apesar de jogar em casa, continua apenas a ser candidato à vitória e não favorito a vencer.

Confira o essencial da conferência de imprensa.

Preparação apertada em competição letal: Temos de ser capazes. A realidade é esta. Não faria sentido trazer jogadores para aqui limitados nas suas capacidades físicas. Iam estar no ginásio? O importante é termos esta atenção e quarta-feira começarmos a preparar o jogo.

Suíça: É um adversário que conhecemos bem, mas que a meio do jogo com a Bélgica fizeram algumas alterações. Normalmente jogam com 4-4-2 e a partir desse jogo mudaram. Voltaram a fazê-lo com a Dinamarca e Georgia. Se fôssemos só olhar para os nossos confrontos, podíamos ser surpreendidos. É uma equipa menos vulnerável às transições. Não temos muito tempo para trabalhar, mas vamos preparar a nossa equipa. Temos sempre como primeiro raciocínio é pensar em nós e no que temos de fazer. Para isso é preciso conhecer os adversários para não chocarmos com nenhum muro.

Portugal a entrar devagarinho: Não sei quantos jogos tenho ao serviço da seleção mas só temos duas derrotas. Temos de valorizar o que estes jogadores têm feito. Portugal é uma equipa fortíssima. Não temos medo de jogar contra ninguém. Agora é uma competição de mata-mata, não há outra opção. Não há qualificação nem fase de grupos. Esta prova tem, aí sim eu percebo, um cariz diferente. Temos de estar muito bem preparados para isso. Não vale a pena falarmos do outro jogo, porque não nos interessa para nada. Temos de entrar em campo para ganhar e conhecer bem o adversário.

Euro2004 e Taça das Nações: Acredito que vamos ter muito apoio. Não tenho razão para não acreditar. Estava cá e foi um movimento de crescimento. São uma sequência de jogos, fomos passando e foi crescendo. Há uma coisa que estou convicto, é que vamos ter um apoio incondicional no Porto de todos os portugueses. Não tenho dúvidas que vamos ter um público fantástico. 

Cancelo (voltar de lesão) e Danilo (suspenso): Se o feedback que temos não fosse positivo não tinha sido convocado. Teoricamente não devia estar aqui, mas entendemos que ele estivesse logo a partir de hoje para experimentar a máscara. O feedback que temos, também do jogador, é muito positivo. Danilo? Normalmente temos sempre de pensar estas situações, até porque o jogador não pode jogar o primeiro jogo. Mas jogamos quarta e depois domingo. Mas há jogadores que pelas suas características encaixam perfeitamente. Podíamos trazer quatro centrais, mas optámos por Danilo.

Dúvidas na equipa: Opiniões são sempre discutíveis, os homens é que são respeitados. Portanto eu respeito toda a gente. Se me disserem que não sei em 80% quem vai jogar... seria um bocadinho complicado. Os próprios treinos e os jogadores vão dizer quem vai ser opção. (...) Não tenho tantas dúvidas sobre quem vai jogar.

Concentração em regime livre: Sempre que houve fase finais, sempre optámos por na primeira semana ter os jogadores em regime aberto. Fechá-los num hotel não seria bom para ninguém. Se tivessem de vir para o hotel viriam, são todos profissionais. Entendemos que é preferível assim. Começámos mais cedo para procurar combater a inactividade de alguns jogadores. É muito importante que possam estar mais cedo. 

Presença em conferência ao invés de jogador: Já não tenho idade para fintar e na realidade também não tinha muito jeito. Não fintei ninguém. Estamos numa fase final, não vamos ter muito tempo para conversar, e entendi que devia ser eu a dar o pontapé de saída para poder responder às vossas perguntas.

Rúben Dias-Seferovic: O que importa é o coletivo e o que cada equipa for capaz de fazer. Preparar bem o jogo e as nuances que a Suíça tem imposto. Até a mim me surpreendeu que eles estavam a jogar algumas vezes com três defesas. Depois de ver o jogo, com muita atenção, isso percebe-se bem. Isso gerou uma consistência defensiva diferente. Se calhar não vamos ter tanta oportunidade de transição. 

Jogar em casa ajuda a motivar ou pressão: Não há stress extra por jogar em contrário. Difícil era jogar na Rússia, sem apoio, sempre só connosco e sem contacto com as pessoas. Os jogadores estão supermotivados. É mais importante termos um público a apoiar-nos ou não termos ninguém à nossa volta. É a grande diferença entre um europeu e um mundial. Isso nota-se em campo muitas vezes.

Candidato e não favorito?: Portugal tem o melhor jogador do mundo desde 2004 e só ganhou uma vez. Eu percebo a ideia, mas porque é que Portugal é mais favorito que os outros? Porque joga em casa? A questão do favoritismo é muito teórica. Agora, outra coisa é ser candidato. Isso é assumir que queremos ganhar e temos capacidade para o fazer. Desde o primeiro dia que cheguei aqui que nos assumimos como candidatos a vencer o campeonato da Europa. Temos um objetivo claro e não vamos ficar muito satisfeitos se não conseguirmos vencer. O nome só não chega para ganhar. Temos a vantagem de jogar em casa. Em campo vamos ter de provar que temos capacidade para vencer. Com toda a convicção. 

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