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Carlos Brito vê FC Porto como "maior candidato" ao título

A época 2018/19 da I Liga portuguesa de futebol arranca já esta sexta-feira e o treinador Carlos Brito antevê nesta fase o FC Porto como o principal favorito à conquista do título nacional.

Carlos Brito vê FC Porto como "maior candidato" ao título
Notícias ao Minuto

09:17 - 08/08/18 por Lusa

Desporto 2018/19

"Por razões óbvias e uma questão de bom-senso [em termos de favoritismo], o FC Porto é o campeão e o campeão é sempre aquele que, para mim, é o maior candidato a conquistar o campeonato. Agora, parece-me que, quer no FC Porto, quer no próprio Benfica, ainda falta qualquer coisa para saber se estão mais fortes do que na época passada", afirmou.

Em entrevista à Lusa, o antigo técnico de Rio Ave, Boavista ou Nacional, entre outros clubes, pelos quais atingiu um total de 405 jogos no principal escalão, não dá, porém, uma grande margem aos 'dragões', manifestando ainda alguma "expectativa" sobre o nível que o Sporting de Braga pode atingir, depois de uma temporada "excelente" sob o comando de Abel Ferreira.

"Entre FC Porto, Benfica e Sporting não há nenhum que esteja muito mais forte do que os outros, mas creio que - pelo que tem sido a sua envolvência -- ainda é cedo para avalizar o Sporting", frisa, acrescentando: "Depois, o Braga fica atrás dos três 'grandes' e não vejo outras equipas com capacidade para se aproximar deles".

A mudança para 2018/19 viu partirem valores de peso, como Rui Patrício, Gelson Martins ou William Carvalho, todos no Sporting, mas o futebol português pode também ficar brevemente sem o brasileiro Jonas (Benfica) ou o maliano Marega (FC Porto). Um cenário que dá azo a uma descida de qualidade no principal campeonato português.

"Se o Benfica perde o Jonas, é uma perda enorme. Se Marega sair também, é uma perda para o FC Porto. Quanto ao Sporting, a questão é as mais-valias que José Peseiro está a pedir", admitiu o treinador, que observa que "todos os anos estão a sair jogadores importantes do futebol português".

No entender de Carlos Brito, um dos aspetos que deverá ter continuidade na nova época é a controvérsia e a 'guerra' fora dos relvados entre os principais emblemas, que foi constante ao longo de 2017/18.

"É normal. Havendo rivalidade entre três equipas a lutar pelo título, em algum momento algo vai acontecer, porque alguém tem de estar em segundo ou terceiro. Não me admira que continue a haver quezílias. Desejo que não aconteça, mas a rivalidade também é saudável", referiu.

E como o epicentro das discórdias e tensões no futebol português gira quase sempre em torno da arbitragem, Carlos Brito mostra ainda assim algum otimismo para o setor e, em particular, face ao videoárbitro (VAR), que conta com outro capital de experiência após uma época em que foi uma novidade.

"O VAR tem tudo para melhorar. Se não, mais valia acabar. Muitas decisões foram certas, onde houve mais dúvidas foi no critério: as mesmas circunstâncias não eram iguais para os clubes todos. E não é o VAR que tem a última palavra, o videoárbitro só dá mais hipóteses para acertar", finalizou.

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